(Estadão Conteúdo)
R$ 3,245 milhões: este é o valor que o atacante colombiano Duvier Riascos precisa desembolsar até o próximo domingo (4) para conseguir resolver o imbróglio com o Cruzeiro.
O jogador conseguiu nesta quarta-feira (31) uma liminar na Justiça do Trabalho que o permite ficar livre para procurar outro time desde pague a multa acima citada ao time celeste.
O atleta acionou o Cruzeiro pedindo R$ 5 milhões em danos morais, além da quebra do contrato para poder seguir seu rumo no Adanaspor, da primeira divisão da Turquia.
Na terça, um representante do jogador e advogados do clube não conseguiram entrarar em acordo na primeira audiência conciliatória na 30ª Vara do Trabalho em Belo Horizonte.
Vale destacar que para conseguir assinar contrato com os turcos, o colombiano deve depositar os R$ 3 mi ainda nesta quarta, data que a janela de transferências da Europa se encerra. Se conseguir, ele somente poderá ir para outros centros do futebol do exterior.
Leia mais
Sem acordo, Cruzeiro e Riascos têm primeira audiência na Justiça do Trabalho
Clubes mineiros faturam com transferências nos últimos dias da janela internacional
Cruzeiro segue sofrendo com declarações infelizes, que se transformam em crise; veja
A vida de Riascos começou a se complicar, quando o jogador disse à rádio Itatiaia após derrota para o Fluminense, em 17 de julho, que não estava feliz. "Tem que encontrar uma solução, porque não pode tirar minha felicidade para jogar essa merda aqui".
Logo após a entrevista do colombiano, o diretor de futebol cruzeirense, Thiago Scuro afastou o atleta do grupo e comunicou que o Cruzeiro tomaria medidas administrativas e judiciais cabíveis.
No dia seguinte, Riascos publicou um pedido de desculpas na sua rede social (leia na imagem ao lado), uma semana depois afirmou que sua casa teria sido alvo de tiros.
Em agosto, o jogador voltou à Colômbia e comunicou que entraria na Justiça contra o Cruzeiro, alegando danos morais. Ele também afirmou que faria um pedido rescisão de contrato na Fifa. À época o atacante reiterou que não tinha falado mal do clube.
"Me desvincularam e me procuraram para chegar a um acordo, mas eu não quis acertar porque vou acioná-los na Justiça por danos morais. O diretor esportivo disse que eu já não fazia parte do clube, então preferi esperar e entrar em contato com a Fifa, que está para definir meu processo".