Robinho vive jejum histórico de gols e tem apenas 24% de assiduidade de na 'Era Micale'

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
22/08/2017 às 20:19.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:12
 (ANDRÉ FABIANO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)

(ANDRÉ FABIANO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)

O técnico Rogério Micale, expulso, viu o Atlético perder para o Fluminense e o atacante Robinho ser utilizado apenas nos oito minutos finais da partida de anteontem. O camisa 7 entrou, e logo o Tricolor construiu o gol da vitória. Posteriormente, pegou na bola só uma vez. A participação ilustra o momento do atacante: reserva, longe dos holofotes e com contrato a se encerrar em dezembro.

Com o novo treinador alvinegro, Robinho viu o baixo rendimento da temporada ser transformado em ausência no gramado. Desde que Micale assumiu o Galo após a saída de Roger Machado, o “Rei da Pedalada” foi titular só uma vez e atuou apenas durante 24% do tempo no qual o time alvinegro esteve em ação.

O atacante foi utilizado por ao todo 164 minutos em sete partidas (674 possíveis, incluindo os acréscimos). No período, jogou no máximo um tempo inteiro de uma partida. Primeiro contra o Botafogo, na estreia do treinador, quando foi sacado no intervalo.

Depois, diante do Grêmio, ao ser acionado no início da segunda etapa. Houve ainda duas ocasiões em que Robinho sequer saiu do banco de reservas. Curiosamente, isso aconteceu nas duas únicas vitórias do Atlético com Micale até o momento, sobre Coritiba e Flamengo – diante do Rubro-negro, ele não entrou porque o técnico precisou “queimar” uma substituição, devido à lesão do zagueiro Gabriel.

Contra o Fluminense, o R7 quase ficou de fora. Na véspera do confronto no Maracanã, o jogador teve uma longa conversa com Micale, ao lado de Fred, no CT do Atlético. Sabia que ficaria como suplente e com a esperança de ter oportunidades para, em campo, tentar dar a volta por cima. 

Se não foi contra o Flu, o camisa 7 poderá tentar amenizar a má fase diante da Ponte Preta, na próxima rodada do Brasileirão. A Macaca foi justamente a última vítima do atacante.

SECA
Ao entrar aos 41 minutos do segundo tempo contra o Tricolor, o craque chegou a 19 jogos seguidos sem fazer gol, algo inédito para o jogador. O maior jejum de Robinho havia sido de 18 partidas seguidas, em dois momentos da carreira.

Em 2003, ele amargou a sequência ruim pelo Santos e pela Seleção Olímpica. E, posteriormente, entre 2012 e 2013, pelo Milan, na iminência de virar reserva e acertar o retorno ao Peixe, no ano seguinte.

CONCORRÊNCIA
Enquanto não reverte o momento negativo, Robinho vê surgir dois nomes para aumentar a briga pela vaga de titular no Galo. 

O meia Valdívia fez o primeiro gol pelo clube, acertou a trave e teve atuação elogiada contra o Flu. E o velocista Clayton, emprestado ao Corinthians, será “devolvido” nos próximos dias, a pedido de Micale.Editoria de Arte/Hoje em Dia

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