Roger e diretoria atleticana têm desafio de transformar investimento em títulos

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
08/12/2016 às 18:15.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:00

Com o fim da temporada para o Atlético, a Era Roger Machado dá o pontapé inicial. O treinador, que foi um braço auxiliar na final da Copa do Brasil, irá agora para a linha de frente no ajuste de um elenco que falhou por quatro vezes no ano na busca por um título e sairá de mãos vazias. E tanto Roger, quanto o Galo, dividem a mesma necessidade de voltar a gritar “É campeão”.

O novo treinador atleticano bem que poderia estar no pódio da Copa do Brasil no início da madrugada de ontem. Foi ele que pensou e estruturou a equipe do

Grêmio, que ganhou o sangue novo de Renato Gaúcho para despachar o Galo num 4 a 2 agregado, sem contestações, e levantar a taça.

Aos 41 anos, Roger impressionou a cúpula do Atlético pelo conhecimento tático. É o mais promissor treinador da nova safra sem ter, entretanto, uma grande conquista como cartão de visita.

Desafio

Daniel Nepomuceno, três anos mais jovem que o técnico, também compartilha da mesma missão: irá para o último ano de mandato como presidente do Galo atrás de um troféu de peso, algo que escapou nos últimos 24 meses. Para isso, o mandatário admite que é preciso corrigir erros cometidos em uma temporada que teve um desfecho, nas palavras do próprio presidente, frustrante.

“Claro que é frustrante e a responsabilidade é minha. A gente sai triste, decepcionado, porque a expectativa era muito grande, pois fizemos um investimento alto.

Um elenco desse tem que produzir mais e acreditamos no trabalho que o Roger fez em pouco tempo de treinador. Contratamos o melhor técnico, na minha opinião, que estava sem contrato”, garante Nepomuceno.

Apesar de ter falhado na conquista do Brasil ou da América, e até mesmo de Minas Gerais, o Atlético passará o Réveillon tendo lutado por títulos.

Premiação

O quarto lugar no Campeonato Brasileiro e o vice da Copa do Brasil rechearão os cofres do clube com R$ 10,3 milhões em premiação. Entretanto, uma equipe com Robinho, Lucas Pratto, Victor, Luan, Fred e companhia requer faturamento alto para bancar os gastos e gera cobranças ainda mais pesadas.

Algo que Roger e o agora auxiliar técnico Diogo Giacomini terão tempo para administrar, uma vez que o Galo terá mais de três meses de preparação até a estreia na Copa Libertadores, com a classificação direta para a fase de grupos da competição, que começa na segunda quinzena de março (com as fases preliminares a partir de fevereiro).

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