Pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira, em 2002, na Copa do Mundo com sede em Japão e Coreia do Sul, o ex-zagueiro Roque Júnior acredita que a goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha em 2014, em solo tupiniquim, foi apenas "um ponto fora da curva".

Entrevistado na seção Papo em Dia, que será publicada no próximo fim de semana no Hoje em Dia, o mineiro, nascido em Santa Rita de Sapucaí, está confiante no desempenho dos comandados de Tite na Rússia e vê a vitória por 1 a 0 sobre os alemães, no amistoso realizado em Berlim na última terça-feira, como divisor de águas para uma nova fase.

Sobre o sistema defensivo montado pelo treinador gaúcho e o tempo sem levar gols - a Seleção não é vazada há três partidas -, Roque Júnior prefere destacar a questão coletiva e não só a atuação de quem atua lá atrás.

"Nunca gostei de falar de setor defensivo quando não leva gol, porque quando você leva gol, não é só responsabilidade da defesa, assim como quando se faz, não é só mérito do ofensivo.  Acho que, sem bola, todo mundo deve participar do momento defensivo. O futebol mundial pede isso atualmente", comenta o ex-zagueiro.

"Todos têm que participar. Defender com quatro ou cinco jogadores, apenas, é certeza de levar gol. Na Itália se fala que "ataque ganha partida e defesa ganha campeonato", acrescenta.

Palpite na Seleção

Para ele, a dupla de zaga ideal da Seleção Brasileira seria  Marquinhos, jogador do PSG,  e Miranda, da Inter de Milão. Além disso, um outro zagueiro, revelado em terras mineiras, estaria na sua lista, caso fosse o comandante do time canarinho. 

"Gosto também do Jemerson, ex-Atlético, que está no Monaco. Para mim poderia estar no grupo da Copa do Mundo", finaliza.

* Confira todas as entrevistas realizadas na seção Papo em Dia (Clique Aqui).

Compartilhar