(AFP)
Gerardo Martino e Dunga entram pressionados no Argentina e Brasil desta quinta (12), às 22h (de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, por causa da crise técnica que suas seleções atravessam.
E os tempos difíceis ficam evidenciados pelas mudanças constantes nas escalações neste início de batalha por uma vaga no Mundial da Rússia, frutos de atuações ruins de alguns jogadores e contusões de outros.
Entre a primeira e segunda rodadas, com as partidas disputadas no mês passado, Brasil e Argentina mudaram quase meio time. E a rotina será mantida para o confronto desta noite, em Buenos Aires.
Na Seleção Brasileira, que não teve Neymar, suspenso, nas duas primeiras rodadas, os 2 a 0 para o Chile, na estreia, em Santiago, fizeram Dunga perder a confiança no goleiro Jefferson, que foi substituído por Alisson nos 3 a 1 sobre a Venezuela.
ATAQUE QUESTIONADO – A baixa produção ofensiva da Argentina,fez com que o técnico Gerardo Martino mudasse o setor (Foto: AFP)
Também por questões técnicas, Filipe Luís entrou na vaga de Marcelo e Ricardo Oliveira substituiu Hulk. A única mudança por contusão foi Marquinhos no lugar de David Luiz.
O drama argentino é muito maior, pois eles não tiveram Messi, que segue machucado, e na primeira rodada perderam Agüero, que também continua lesionado.
Os 2 a 0 para o Equador, em pleno Monumental de Núñez, na estreia, provocaram mudanças profundas na Argentina de Martino para o confronto seguinte, contra o Paraguai, em Assunção.
Além de Agüero, que deu lugar a Tévez, saíram da equipe Roncaglia, Garay, Biglia e Angel Correa, que perderam suas posições para Zabaleta, Funes Mori, Kranevitter e Lavezzi, respectivamente.
Sem uma produção convincente das suas equipes e demonstrando a certeza de que precisam de resultados urgentemente, os dois apostam na rotatividade de atletas na busca por vitórias.