Sada/Cruzeiro busca vitória sobre Campinas no Riachão para chegar à sétima final da Superliga

Rodrigo Gini
rgini@hojeemdia.com.br
21/04/2017 às 19:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:13

Em casa e com arquibancadas lotadas (os ingressos se esgotaram ainda no meio da semana). Mesmo no feriadão prolongado, não poderia haver circunstância mais favorável para que o melhor time do mundo se garanta em mais uma decisão da Superliga Masculina de Vôlei.

A temporada próxima da perfeição (apenas duas derrotas no ano, sendo uma com time misto) poderia trazer um clima de "já ganhou" ao Sada/Cruzeiro no terceiro jogo da semifinal contra o Brasil Kirin/Campinas, às 21h30. Mas é outro tipo de postura que move os jogadores: uma fome insaciável de títulos.

A vontade de decidir a competição pela sétima vez, ainda por cima no ginásio Mineirinho, e levantar o troféu pela quinta vez, é o combustível que move o time do técnico Marcelo Méndez. E ninguém espera facilidade, mesmo diante de um adversário obrigado a vencer para se manter vivo na competição.

“Lógico que queremos fechar o quanto antes e diante de nossa torcida, mas acredito que será um jogo muito equilibrado, pois os dois times se estudaram bastante”, prevê o ponteiro cubano Leal, destaque da vitória por 3 a 1 no Ginásio do Taquaral, no segundo duelo da série melhor de cinco, com 20 pontos.

O intervalo entre as duas partidas, aliás, foi bem aproveitado e comemorado pela comissão técnica celeste, já que foi possível dosar a preparação com a recuperação física e amenizar os efeitos da pesada sequência de jogos que incluiu a disputa do Campeonato Sul-Americano, em Montes Claros, também vencido pela equipe.

Foram três dias de folga total na Semana Santa, seguidos pela retomada dos treinos em dois períodos, com duas atividades no local da partida, em Contagem.

Saque

O Campinas chegou a Belo Horizonte ontem e fez um treino no Riachão, onde também foi superado por 3 a 1 no primeiro jogo do playoff.

Para os atletas comandados pelo argentino Horacio Dileo, ex-técnico do Minas, manter a regularidade nos fundamentos, em especial o saque, é a chave para conquistar o resultado esperado e ao menos adiar a festa azul.

“Soubemos conduzir bem os dois jogos. Erramos pouco, tivemos força na virada de bola e paciência para jogar nos momentos de dificuldade. Por isso, fizemos confrontos tão iguais, decididos nos detalhes. Temos que manter a mesma pegada e seguir acreditando”, prega o ponteiro Bruno Temponi, um dos principais pontuadores do Campinas.

Outro destaque do time paulista é bastante conhecido dos mineiros: o central Maurício Souza, nascido em Iturama e que defendeu o Minas, além de ter conquistado o ouro olímpico no Rio sob o comando de Bernardinho, a exemplo dos celestes William e Evandro.

Final feminina

Pela 11ª vez, Rexona-Sesc/Rio de Janeiro e Nestlé/Osasco decidirão a Superliga Feminina. Com as comandadas pelo técnico Bernardinho em busca do 11º título na competição, as duas equipes se enfrentam às 10h deste domingo (23). A novidade na edição deste ano é o palco: a Arena Olímpica da Barra da Tijuca, sede dos torneios de basquete nos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Enquanto as paulistas passaram com facilidade pelo Dentil/Praia Clube de Uberlândia na semifinal, as cariocas precisaram dos cinco jogos da série para eliminar o Camponesa/Minas. A promessa é de torcida dividida para tornar o duelo ainda mais equilibrado.

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