Parece difícil que um time que há uma década briga por títulos e venceu todos os campeonatos que disputou ao menos uma vez ainda tenha novidades pela frente. Pois o primeiro jogo da decisão da Superliga 2017/2018, sábado, às 15h, marcará um fato inédito na impressionante caminhada do Sada Cruzeiro. Pela primeira vez os comandados por Marcelo Méndez vão decidir a competição em um dos mais tradicionais palcos do esporte nacional, o Poliesportivo do Ibirapuera, em São Paulo.

Consequência das regras da principal competição do vôlei brasileiro que, nos últimos anos, determinaram uma quadra neutra para a decisão ou premiaram o dono da melhor campanha na fase classificatória com o direito de receber o jogo único da final. Algo que o time celeste só não aproveitou na temporada 2010/2011, justamente contra o Sesi-SP, adversário novamente este ano. O troco, no entanto, viria em 2014 e 2015 no ginásio da Pampulha.

A visita celeste ao Ibirapuera numa final poderia ter ocorrido bem antes, mais precisamente em 2012, quando o Sada encarou o Vôlei Futuro, de Araraquara. Como a cidade do interior paulista não conta com ginásio com capacidade de público à altura do evento, a organização optou por marcar o confronto não para a capital paulista, mas para a vizinha São Bernardo do Campo, onde o Cruzeiro levantou a primeira de suas cinco Superligas.

E como se trata de um terreno novo para jogadores e comissão técnica, o embarque para São Paulo ocorreu nesta quinta, assim como o primeiro treino no local do jogo que abre a série, para se adaptar às referências do ginásio, bem mais amplo do que o Riachão. Nesta sexta, mais trabalho no primeiro palco da decisão – no domingo (6), será a vez do Mineirinho, com o novo sistema de definição: em caso de uma vitória para cada lado, o título será definido num set extra de 25 pontos.

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