Foram 484 minutos em campo, em cinco partidas completas, onde sofreu quatro gols e recebeu um cartão amarelo. Esse é o resumo da curta passagem do goleiro Bruno Fernandes pelo Boa Esporte, que disputa neste momento o hexagonal final do módulo II do Campeonato Mineiro, que equivale à segunda divisão do Estadual.
No sábado passado, Bruno entrou em campo pela última vez, na vitória de 1 a 0 sobre o Nacional, de Muriaé, no Estádio Dilzon Melo, o Melão, em Varginha. Foi lá que ele voltou ao futebol, em 8 de abril, no empate por 1 a 1 com o Uberaba, em partida que abriu o hexagonal final do módulo II.
No Boa Esporte desde 14 de março, quando foi apresentado e já iniciou as atividades, Bruno voltou a jogar com menos de um mês de treinamentos e não representou perda de receita para o time do Sul de Minas, como se poderia imaginar com a debandada de patrocinadores logo após o anúncio da contratação.
Com a repercussão negativa, os patrocinadores anunciaram que deixariam o time. Na prática, isso não ocorreu. Na última partida da equipe, sábado passado, a camisa dos jogadores, inclusive a de Bruno, contava ainda com a marca de quase todas as empresas.
Pessoas ligadas ao Boa Esporte garantem, ainda, que Bruno rendeu foi recursos, pois o clube conseguiu arrecadar mais com a chegada do goleiro, inclusive em patrocínios.
Colegas
O temor agora é pelo que a prisão de Bruno pode provocar no ambiente do grupo de jogadores do Boa Esporte. O clube ainda briga por uma vaga no módulo I do ano que vem e inicia a disputa da série B do Campeonato Brasileiro em 12 de maio, quando recebe o Vila Nova, de Goiás, no Melão.
“O Bruno é muito bom de grupo e os jogadores se deram muito bem com ele. Vai provocar um clima de tristeza a sua saída do convívio diário”, garante uma pessoa que vive a rotina do Boa Esporte e tem relação direta com os irmãos que administram o clube do Sul de Minas.
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