Se Adilson se recuperou de um erro importante com uma partida de alto nível com direito a assistência, foi Victor o responsável pela maior volta por cima no jogo que classificou o Atlético, no sufoco, na Copa do Brasil.

O goleiro alvinegro ampliou seu histórico vencedor em disputa de pênaltis, e praticamente decretou a sobrevivência do Gal no torneio mata-mata. Ele, único jogador que compareceu ao velório de Bebeto de Freitas nesta quarta pela manhã, dedicou a passagemde fase à memória da lenda do vôlei e ex-diretor do clube.

"Uma noite no qual o sono estava bastante limitado pela perda do Bebeto. Difícil entrar em campo essa noite. Principalmnte para a gente que presenciou toda a cena do dia de ontem. Isso mexe muito com o emocional. Noite complicad, mas que no final terminou bem. Queria dedicar a vitória ao Bebeto e a sua familia, por tudo que ele representa na história do esporte e na história do Atlético", disse Victor.

O arqueiro atleticano levou dois gols na partida, perdida no tempo normal por 2 a 1. O primeiro gol do Figueira é digno de crítica a Victor, que deixou apenas três homens na barreira diante da potência do chute de Zé Antônio, que foi parcialmente reto, estufando as redes.

Mais uma vez, outra na Copa do Brasil, Victor sai de campo como herói. Solidificando sua passagem sem visão de fim no Galo. Em 2016, o Atlético atingiu a final da Copa do Brasil também graças a Victor nos pênaltis diante do Juventude nas quartas de final.

"Cada jogo, cada competição é uma história. Claro que o histórico é favorável, é posit3ivo. Mas tems que entrar em campo para escrever uma história e hoje foi uma boa mais uma vez".

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