(Estadão Conteúdo)
Um dia difícil de ser esquecido pelos cruzeirenses. A data de 13 de outubro de 2010 está marcada na lembrança dos torcedores por causa de um pênalti duvidoso marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci, na partida Corinthians e Cruzeiro, na 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na época, o então presidente da Raposa, Zezé Perrella, o técnico Cuca e vários jogadores celestes criticaram o trabalho de Ricci, tido como um grande vilão na derrota azul por 1 a 0 para o Timão.
Desde aquele dia, quando Ronaldo Fenômeno marcou o gol que praticamente tirou as chances do título Brasileiro da Raposa, Sandro Meira Ricci não apitou mais jogos do Cruzeiro. À época, os dirigentes do clube mineiro reclamaram tanto da conduta e da arbitragem de Ricci junto à Confederação Brasileira de Futebol, que houve uma restrição ao nome dele em sorteios de arbitragem para partidas celestes.
A antiga restrição caiu após 2124 dias e Sandro Meira Ricci voltará a apitar um jogo do Cruzeiro. O motivo? Uma autorização do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que resolveu dar uma nova chance ao profissional, que será o responsável por "arbitrar" o confronto entre Raposa e Santa Cruz, neste domingo, às 11h, no Mineirão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A assessoria de imprensa do Cruzeiro informa que nenhum clube consegue impedir um árbitro de apitar jogos da equipe. Podem, no máximo, pedir que o juiz não entre na escala. O fato de haver a permissão de Meira Ricci retomar seu trabalho em partidas envolvendo o Cruzeiro não agradou a muitos cruzeirenses. Pelas redes sociais houve bastante reclamação.
Na final da Primeira Liga, Sandro Meira Ricci encontrou-se com Gilvan de Pinho Tavares, presidente da competição, e pediu para apitar partidas do Cruzeiro. O mandatário celeste, então, atendeu ao pedido do árbitro, que após cinco anos e nove meses trabalhará novamente em um compromisso envolvendo a Raposa.