Seis dos oito reforços contratados em 2016 desfalcam Atlético diante do Vitória

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
28/05/2016 às 06:00.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:38
 (Bruno Cantini/Divulgação)

(Bruno Cantini/Divulgação)

Enquanto se movimenta nos bastidores em busca de novas peças para a sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético amarga um saldo negativo das contratações feitas em 2016, seja por falta de sorte ou de planejamento. Neste domingo (29), às 16h, contra o Vitória, o time sofrerá com a ausência de seis dos oito reforços.

A baixa mais recente é o atacante Clayton, vetado após contusão sofrida na derrota por 3 a 0 para o Grêmio. No departamento médico, ele se junta ao recém-chegado meia Carlos Eduardo, contundido depois de apenas três partidas disputadas.

Principal contratação da temporada, Robinho também continua fora. O camisa 7 entrou em campo pela última vez no jogo de ida contra o São Paulo, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Recuperado da lesão muscular, ele será novamente poupado devido à extração de um dente.

Também negociados como apostas para o time titular do Galo, o zagueiro Erazo e o meia Cazares foram convocados para defender a Seleção do Equador na Copa América do Centenário.

Completa a lista o goleiro Lauro, trazido em situação de emergência para substituir Giovanni na Libertadores. Apesar de mais experiente, ele é apenas a quarta opção para a posição, atrás do jovem Uilson.

Dentre os novatos, estão à disposição somente o volante Júnior Urso e o atacante Hyuri, um dos mais criticados após a derrota acachapante no Horto.

Soluções caseiras

Com 11 desfalques ao todo, o técnico Marcelo Oliveira precisou acionar três garotos da equipe júnior para compor o banco de reservas: o lateral-esquerdo Leonan, o zagueiro Nathan e o meia João Figueiredo.

“A gente sabe das qualidades e deficiências do nosso elenco. Se eu falar que o elenco é ruim, vou estar mentindo. Mas, infelizmente, quase todos estão machucados. A gente está com praticamente um time inteiro de fora. Não podemos nos esconder atrás disso, mas é difícil jogar sem nove ou dez jogadores considerados titulares”, avaliou o volante Rafael Carioca.

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