Técnico mais jovem do Mineiro, Rodrigo Santana sonha alto e se espelha em Tite

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
17/04/2017 às 17:26.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:10

A missão de classificar a URT às semifinais do Campeonato Mineiro, pelo segundo ano consecutivo, foi dada nesta edição a um treinador três anos mais novo que Leonardo Silva, zagueiro e capitão do Atlético. E foi concluída com êxito pelo paulista Rodrigo Santana, de 34 anos, fã e seguidor da metodologia de Tite, técnico da Seleção.

Ex-meio campista, o comandante da equipe de Patos Minas pendurou as chuteiras aos 28, após uma fratura na mão. Convidado para ser auxiliar técnico do modesto Camboriú-SC, ele decidiu dar novo rumo à vida dentro do futebol.

Antes de chegar à URT, Santana comandou União Suzano e Juventus, ambos de São Paulo, e o Uberaba, equipe do Triângulo Mineiro. Pelo “Moleque Travesso” (Juventus), inclusive, conseguiu o acesso à Série A2 do Paulistão do ano passado.

“Sonho eu tenho passo a passo. Hoje minha prioridade é disputar maiores campeonatos e chegar em clube grandes”, conta o treinador ao Hoje em Dia.

Casado e à espera do terceiro filho – a esposa está grávida de sete meses, Rodrigo não tem contrato assinado com a URT e, apalavrado com o Trovão Azul, “no fio do bigode, como ele define a situação, permanece até o fim do Estadual.

Em relação ao empate em 1 a 1 contra o Atlético, no jogo de ida da fase semifinal do Mineiro, o comandante se mostrou satisfeito, apesar da atuação aquém da esperada nos primeiros 45 minutos.

“Parece que entramos frios e o Atlético numa pressão muito grande. Dava para notar que eles (Atlético) queriam matar o jogo no primeiro tempo. Sabemos do desgaste que eles estão tendo devido a Libertadores”, analisa Santana. 

Idolatria a Tite

Realizando grande trabalho em Patos de Minas, Rodrigo Santana tem em quem se espelhar. Tomando como ídolo o atual técnico da Seleção Brasileira, ele tenta colocar em prática o rápido estágio que fez com Tite quando ainda treinava o Corinthians. 

“Me espelho no grande mestre Adenor Bacchi, o Tite, a quem tive a oportunidade de acompanhar na reta final do Brasileirão de 2015, através do Fábio Carille, que na época era auxiliar do Corinthians. Me deixaram bem a vontade para acompanhar alguns treinos e preleções”, lembra o técnico da URT.Arquivo Pessoal 

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