Tática boliviana será desgastar o Atlético na "perigosa" La Paz

Felipe Torres - Hoje em Dia
11/03/2013 às 08:12.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:46
 (Atlético)

(Atlético)

Os jogadores e comissão técnica do Strongest http://www.hojeemdia.com.br/esportes/desequilibrio-historico-numeros-comprovam-efeitos-da-altitude-1.99939. Porém, acreditam que a vantagem só se consuma se a estratégia tática funcionar.

Além disso, fazem questão de ressaltar que o inverso também acontece, ou seja, “descer a ladeira” prejudica o rendimento do time.

E cansar o Atlético é o que eles pretendem na quarta, para tirar a invencibilidade alvinegra na Libertadores. “A altitude existe, há menos captação de oxigênio no ar. Só que se não atuarmos bem, não vamos ganhar. Precisamos pressionar o adversário e movimentar a bola, fazê-los correr”, avisa Escobar, que teve passagem pelo Ipatinga.

Mas o meia lembra que quando uma equipe acostumada a jogar “no alto” vem a cidades ao nível do mar, o organismo dos atletas também sente a mudança. “Aqui, a desidratação parece maior. Lá, não suamos muito e o ritmo da partida é muito menos rápido. Sem contar a temperatura, que é quente no Brasil”, revela Escobar.

O técnico do Strongest, Eduardo Villegas, não considera a “altura” fator fundamental a favor dos bolivianos em La Paz. “Cada time que joga em casa possui uma vantagem, pois conhece campo e recebe o apoio da torcida. Na Bolívia, existe este cenário natural. Mas creio que o futebol não está para marcar diferenças de altitude, mas sim de disputas táticas e técnicas”, pondera.
 

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