Técnico da seleção admite necessidade de evolução no basquete feminino

Estadão Conteúdo
27/03/2015 às 17:18.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:24

O experiente Luiz Augusto Zanon completará neste sábado dois anos no comando da seleção feminina de basquete. A data significativa fez o treinador de 51 anos comemorar, mas sem esquecer de alguns fracos resultados obtidos no período. Responsável por implementar uma grande renovação na equipe, ele admitiu que ainda há muito a evoluir até os Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem.

"É uma enorme satisfação e um orgulho muito grande ser o técnico da Seleção e poder contribuir com o desenvolvimento dessas meninas. Tivemos não só a coragem, mas também a necessidade de começar um projeto novo, de reformulação. Ainda é pouco tempo para fazermos uma avaliação. Temos de continuar fortalecendo a Seleção e espero amadurecer o grupo para a disputa de grandes competições", declarou em entrevista ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Entre os resultados abaixo do esperado, a terceira colocação na Copa América do México em 2013, após perder a semifinal para Cuba, marcou Zanon. Mesmo com as jogadoras pressionadas e precisando vencer a disputa do bronze para irem ao Mundial da Turquia no ano passado, o Brasil se recuperou e subiu ao pódio após vencer Porto Rico por 66 a 56.

"Tive de fazer um pouco de trabalho psicológico e um pouco de tático. Os dias em Xalapa estavam chuvosos. Acordamos cedo no dia do jogo contra Porto Rico e fazia um sol lindo. No ônibus, falei que ontem tinha sido um dia chuvoso, mas que hoje estava com sol. E que assim como o tempo, nós teríamos de nos recuperar para seguirmos em frente. Foi um despertar para as meninas. Na quadra, perdemos o primeiro quarto, mas continuei levantando o astral das jogadoras, viramos, vencemos e conquistamos a classificação para o Mundial", lembrou.

Mesmo com algumas decepções nesta trajetória de dois anos e sabedor da inexperiência do atual elenco da seleção, Zanon acredita que a equipe pode fazer bonito nos Jogos Pan-Americanos deste ano, em Toronto, no Canadá. "Essas meninas estão ganhando maturidade. Todas as competições internacionais são importantes para isso", avaliou.

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