Temer usa recepção no Rio-2016 para tratar de crise no Mercosul

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
05/08/2016 às 20:57.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:11
 (Valter Campanato/ABr)

(Valter Campanato/ABr)

O presidente interino, Michel Temer, aproveitou a recepção para os chefes de estado que estarão nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro para tratar da crise do Mercosul. Com Maurício Macri, presidente da Argentina, e o paraguaio, Horácio Cartes, Temer falou sobre a presidência do bloco e sua transferência para a Venezuela.

Numa conversa rápida, os três presidentes chegaram a um acordo para levar a questão a um exame mais aprofundado. Isso ocorreria depois de 12 de agosto, quando termina o prazo para que a Venezuela assuma internamente todas as regras do Mercosul.

O prazo dado é uma espécie de manobra diplomática para usar justamente os problemas de Caracas para internalizar e adotar as regras do Mercosul como uma justificativa para impedir que o governo venezuelano assuma a presidência do bloco.

No total, 45 chefes de estado e de governos viajaram até o Brasil para o evento. O número é bem inferior ao que foi registrado ha quatro anos, em Londres.

Mas, ainda assim, todos os que desembarcaram no Rio tinham uma agenda própria e seus interesses políticos a cumprir. O presidente da França, François Hollande, e Matteo Renzi, o primeiro-ministro italiano, queriam convencer o Comitê Olímpico Internacional (COI) a levar os Jogos para Paris ou Roma. Já o secretário de estado norte-americano, John Kerry, veio fazer lobby por Los Angeles.

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