Thiago Neves cumpre promessa, Cruzeiro é implacável no Mineirão e faz sete na La U

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
26/04/2018 às 21:16.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:59
 (ERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

(ERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

“Quinta-feira a bola vai ter que entrar de qualquer jeito para apagarmos de vez essa fase ruim do ataque”. Como jogador o meia Thiago Neves também se mostra um ótimo profeta. E a profecia do camisa 30 foi tão forte que o time não marcou apenas um gol, mas enfiou logo 7 a 0 na Universidad de Chile, na noite desta quinta-feira (26), no Mineirão, pela quarta rodada do Grupo 5 da Copa Libertadores. Thiago Neves (2), Sassá (2), Arrascaeta, Rafinha e Rafael Sóbis colaboraram para a expressiva vitória estrelada no Mineirão.

Depois de dois dias de treinos secretos e de esconder o time, o Cruzeiro do técnico Mano Menezes entrou pilhado em campo e fez com sobras o que tinha que fazer. E de quebra igualou sua maior goleada na Copa Libertadores, já que em 2010 também fez 7 a 0 nos bolivianos do Real Potosí, também no Gigante da Pampulha.

O resultado muito expressivo sobre a La U acontece em um momento chave para a Raposa, que há três jogos não marcava gols e não sabia o que era vencer uma partida. Tanto que por esse retrospecto recente o time, que ficou sob pressão, se fechou na Toca II para chegar à glória desta quinta-feira.

Com a goleada o Cruzeiro chegou ao segundo lugar do Grupo 5 da competição continental com cinco pontos em quatro jogos e se mantém vivo na luta pela classificação. A equipe de Mano marcou nove gols e sofreu quatro, somando também cinco de saldo.

A próxima partida do time azul na competição está marcada para 2 de maio, em São Januário, contra o Vasco. Antes enfrenta o Internacional, em Porto Alegre, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo, às 19h.

O Jogo

A Raposa começou o jogo no embalo do torcedor, que das arquibancadas mandavam muita energia positiva, o que contagiou os atletas em campo. E o placar elástico pode ser construído pela imposição do Cruzeiro em campo, mas também pelas duas expulsões na equipe chilena.

Os zagueiros Vilches e Echeverría, um no primeiro e outro o segundo tempo, levaram cartões vermelhos e foram para o chuveiro mais cedo. A superioridade numérica do time celeste fez com que a La U sonhasse rapidamente com o giro do relógio, com o apito final.

A cada gol o torcedor delirava e comemorava em alto e bom tom. “Deixa de bobeira, deixa de bobagem, já virou sacanagem” era o som que vinha das arquibancadas após o terceiro gol.

A empolgação era tanta que gritos de “olé” também ecoaram das arquibancadas, mostrando o quanto o Cruzeiro foi superior no jogo.

Sem o técnico à beira do campo, já que Guillermo Hoyos levou um jogo de suspensão por atrasos ao retornar ao gramado após o intervalo nos jogos contra Racing e Vasco, coube ao treinador de goleiros orientar a equipe. E pelo resultado, não deu muito certo.

Ao fim da partida a torcida agradeceu o empenho dos atletas e cantou: “Guerreiro, Guerreiro, Guerreiro. Time de Guerreiro”.

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