Time alternativo do Cruzeiro joga mal, perde para a Ponte e mantém irregularidade no Brasileirão

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
22/06/2017 às 21:25.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:12
 (Marcello Zambrana/Lightpress)

(Marcello Zambrana/Lightpress)

O Cruzeiro segue com o seu martírio particular no Campeonato Brasileiro. Após empatar em casa com o Grêmio em um jogo de muita entrega física e técnica, a Raposa foi derrotada na noite desta quinta-feira pela Ponte Preta por 1 a 0, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela nona rodada. O gol do jogo teve o carimbo da “lei do ex”, já que o ex-cruzeirense Lucca garantiu o triunfo ponte-pretano. 

Com o resultado, a Raposa acumula sua quarta derrota em nove jogos na competição. A próxima partida do Cruzeiro acontece neste domingo (25) contra o Coritiba, no Mineirão, às 16h. A Ponte Preta recebe o Palmeiras em casa, no mesmo dia e horário. 

O técnico Mano Menezes, expulso no empate em 3 a 3 com o Grêmio no começo da semana, ficou no camarote. Sidnei Lobo, auxiliar do trienador, foi quem comandou a equipe estrelada. 

O Jogo

O técnico Mano Menezes “gerou a Terceira Guerra Mundial nas redes sociais” ao anunciar a escalação alternativa do Cruzeiro para o jogo em Campinas. Do grupo titular, apenas Caicedo e o goleiro Fábio permaneceram no 11 inicial, os outros nove vieram do banco de reservas. 

Sem tanto entrosamento, o “junta-junta” celeste era inoperante ofensivamente. O “homem-gol” Ramón Ábila jogava afastado da área, onde conhecidamente ele não rende bem. O resultado disso foi que no primeiro tempo o Cruzeiro não chutou uma vez sequer a gol. 

A Ponte Preta nem fez tanto por merecer estar à frente no placar, mas acabou recebendo um presente e tanto de Lennon na parte final do primeiro tempo. Aos 36 minutos, o lateral-direito da Raposa se chocou com o atacante Lucca. O ex-cruzeirense caiu na área e o árbitro assinalou pênalti, convertido pelo próprio avante: 1 a 0.

O lance do pênalti gerou dúvidas e nem mesmo a vítima do lance cravou com total certeza a penalidade. “A bola estava no alto, tentei ir nela e houve o choque. Se foi pênalti ou não é critério do árbitro. Posso afirmar que teve um toque”, disse em entrevista ao canal fechado Premiere. 

O primeiro tempo foi terrível para o Cruzeiro, que voltou melhor e mais ligado após o intervalo. Aos 18 minutos da etapa complementar, Mano Menezes já havia queimado as três substituições e deixou o time celeste mais “arisco” ofensivamente. 

Ramón Ábila, prejudicado pelo esquema, e Rafael Marques, que pouco produziu, deram lugar a Rafael Sóbis e Sassá. Esse último fazendo suas estreia com a camisa estrelada. As mudanças deram um cara nova ao time, que ficou mais rápido e melhorou consideravelmente. Mas nada que causasse ao menos o substancial para um empate.

A Ponte Preta esteve muito longe do brilhantismo, mas foi um time efetivo e soube jogar o jogo. Com o placar favorável, esperou o Cruzeiro e jogou nos contra-ataques. Uma tática arriscada, mas como o time mineiro praticamente não fez Aranha sujar o uniforme, a partida acabou mesmo favorável a Macaca. 

PONTE PRETA 1 X 0 CRUZEIRO

Motivo: 9ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Arbitragem: Grazianni Maciel Rocha, auxiliado por João Luiz C. de Albuquerque e Wendel de P. Gouveia, trio do Rio de Janeiro
Gols: Lucca, aos 36 minutos do primeiro tempo 
Cartão amarelo: Lennon, Kunty Caicedo (CRU); João Lucas, Fernando Bob (PON) 
Cartão vermelho: Não houve
Público: 4.465
Renda: R$ 115.475,00

PONTE PRETA – Aranha, Nino Paraíba, Marllon, Rodrigo e João Lucas; Fernando Bob, Elton e Renato Cajá (Léo Arthur); Claudinho (Jadson), Lucca (Lins) e Emerson Sheik; Técnico: Gilson Kleina.

CRUZEIRO – Fábio; Lennon (Lucas Romero), Kunty Caicedo, Murilo, Bryan; Hudson, Lucas Silva, Rafinha; Élber e Rafael Marques (Sassá); Ramón Ábila (Rafael Sóbis). Técnico: Sidnei Lobo.

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