De mero coadjuvante a protagonista. Se for preciso resumir o ano do zagueiro Marquinhos, titular no Paris Saint Germain e na Seleção Brasileira, talvez esta seja a melhor definição.
Um dos homens de confiança do técnico Tite e campeão olímpico com Rogério Micale nos Jogos do Rio, o paulista de 22 anos ganhou espaço no time canarinho e também na equipe francesa. Devido ao bom momento, inclusive, desde o ano passado desperta a atenção de outros grandes clubes da Europa.
“Desde o começo desta temporada estou tendo mais oportunidades (no PSG). Venho fazendo mais jogos como titular com o Thiago Silva”, declarou Marquinhos ao Hoje em Dia. “Estou vivendo um grande momento (na Seleção) depois da Olimpíada e me sinto muito feliz com isso”, completou.
Na madrugada de terça para quarta-feira, a partir de 0h15, ele e os demais companheiros voltam a campo, no estádio Nacional, para encarar o Peru.
Na capital Lima desde o início da noite de ontem, a delegação brasileira se concentra para buscar a sexta vitória consecutiva nas Eliminatórias e seguir isolada na primeira colocação do torneio qualificatório.
Trajetória
Revelado pelo Corinthians, o camisa 13 do Brasil foi vendido à Roma, em 2012, por cerca de R$ 14 milhões. Na época com 19 anos, o defensor havia feito somente 14 partidas como profissional.
Na temporada seguinte, após ter atuado em 30 jogos pelo time italiano, Marquinhos despertou a cobiça do PSG. Com muito dinheiro em caixa para montar o elenco, o clube parisiense investiu pesado e o contratou por pouco mais de R$ 100 milhões.
No fim do ano passado, foi a vez de o Barcelona entrar em cena para tentar ter o brasileiro como reforço. Sem avançar nas tratativas, porém, o negócio não foi concretizado.
Na época, o zagueiro era reserva dos compatriotas Thiago Silva e David Luiz, e, por isto, chegou a pedir ao presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, para ser vendido ao clube catalão. O vínculo do atleta com o PSG vai até 2018.