Torcidas de Cruzeiro e Atlético podem render lucro a dupla

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
12/12/2012 às 08:36.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:24

Para muitos atletas, ela é capaz de decidir um confronto. Já os técnicos, adoram convocá-la antes de um duelo importante. “Da arquibancada, virá a força do nosso 12º jogador”, costumam discursar. Sem a paixão da torcida, o futebol perde a sua razão.

Atlético e Cruzeiro reconhecem a importâncias dos torcedores e “comemoram” hoje, 12 de dezembro de 2012 – 12/12/12 –, os espetáculos e lucros proporcionados pela massa alvinegra e a China Azul nesta temporada.

O retorno dos clubes a Belo Horizonte foi mesmo digno de aplausos. E 2013 promete ser ainda melhor.

Lua de mel

O Galo chegou a eternizar sua camisa 12 em homenagem aos “fieis seguidores” durante a campanha da Série B do Campeonato Brasileiro, em 2006.

Na Série A deste ano, os atleticanos emocionaram um ídolo mundial. Ronaldinho Gaúcho não se cansou de elogiar o “caldeirão” Independência e o apoio incondicional do público. “Fico sem palavras para descrever isso”, disse inúmeras vezes o craque.

A sintonia entre o time e a massa tornou-se fundamental no vice-nacional e na classificação à fase de grupos da Copa Libertadores. Afinal, das 19 partidas no seu terreiro, o alvinegro ganhou 14 e empatou cinco, cravando 82% de aproveitamento.

Os cofres do clube também engordaram no Horto. Tanto que o Galo conseguiu arrecadar R$ 8,5 milhões líquidos na trajetória do Brasileiro – a maior receita entre os 20 concorrentes.

A taxa de ocupação nos jogos do Atlético como mandante quase alcançou os 80%, com média de 18.274 pagantes por embate.

Aposta no Mineirão

Apesar de também ter feito do Parque do Sabiá (Uberlândia) e Melão (Varginha) a sua casa, por conta de punições, o Cruzeiro colheu bons frutos no Independência. Sua renda líquida beirou os R$ 3 milhões.

Mas, com o acordo realizado para mandar todos os seus compromissos no Mineirão, a partir de 2013, a expectativa é a de que muito mais dinheiro encha o caixa.

A Raposa projeta aumentar o número de sócios-torcedores de 11 para 25 mil e, no mínimo, triplicar a sua arrecadação bruta em bilheterias. Na Série A de 2012, ela foi de R$ 5,1 milhões.

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