"Turma do sofá" garante mais renda aos clubes no Brasileiro

Alberto Ribeiro e Felipe Torres - Do Hoje em Dia
03/10/2012 às 08:55.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:45
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A reinauguração do Independência, em abril, trouxe um novo cenário ao futebol mineiro. Os torcedores, acostumados a desembolsar entre R$ 5 e R$ 60 por lugar no Mineirão, viram os preços dos ingressos subirem para até os R$ 300, no Horto. Além disso, os programas de sócios se consolidaram dez vez nos clubes.

Porém, mesmo com todo esse aumento no caixa da bilheteria, Atlético e Cruzeiro – como os demais concorrentes do Campeonato Brasileiro – ainda engatinham quando o assunto é a arrecadação nos estádios, se comparada com o dinheiro proveniente das cotas de TV.

O Galo é um exemplo dessa discrepância. A campanha surpreendente nesta edição da Série A empolgou a massa, que tem lotado o Independência.

Embora a capacidade da arena não supere os 20 mil espectadores, o alvinegro engordou a conta bancaria em mais de R$ 6 milhões com venda de ingressos nos 13 jogos como mandante. Assim, ostenta a maior média líquida de renda da competição: R$ 465 mil por jogo.

Mas tal valor equivale a apenas 16% do que a TV paga por partida ao clube. A empresa detentora dos direitos de transmissão gastou R$ 55 milhões pela exibição dos 19 jogos do Galo no Independência, média de R$ 2,9 milhões por partida.

Parceria

O Atlético ainda é parceiro da BWA, gestora do Gigante do Horto. Isso permite ao clube reduzir os custos no estádio e ter direito a 50% dos lucros comerciais de qualquer evento realizado no local.

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