Uma noite de muita emoção na América do Sul com as brigas por vagas na Copa da Rússia

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
09/10/2017 às 20:16.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:09
 (Nelson Almeida/AFP)

(Nelson Almeida/AFP)

Na mais espetacular rodada final das Eliminatórias Sul-Americanas de todos os tempos, a Seleção Brasileira, única com vaga assegurada na Copa da Rússia, poderia ser coadjuvante. Mas motivos não faltam para que o time de Tite ganhe papel de destaque para o confronto com o terceiro colocado Chile, nesta terça-feira (10), às 20h30, no Allianz Parque, em São Paulo.

Os outros quatro jogos (Uruguai x Bolívia, Equador x Argentina, Paraguai x Venezuela e Peru x Colômbia) serão disputados no mesmo horário (20h30). E o que dá à terça-feira um clima especial é o fato de todos eles serem decisivos na briga pelas três vagas diretas restantes para o Mundial de 2018 e também pela passagem única para a repescagem, pois o quinto colocado ainda disputará com a Nova Zelândia, em ida e volta, presença na Rússia.

ESCRITAS
No caso da Seleção, ela recebe o Chile defendendo sua invencibilidade como mandante em partidas pelas Eliminatórias para a Copa.
Desde 1954, quando o Brasil disputou pela primeira vez presença num Mundial, até a disputa atual, são 12 participações brasileiras na competição, com 53 partidas como mandante e nenhuma derrota. São 41 vitórias e 12 empates dentro de casa.

Depois do belo trabalho nestas Eliminatórias, com certeza Tite não vai querer entrar para a história como o treinador da primeira derrota da Seleção, como mandante, na competição classifi-catória para a Copa.

Além disso, sob o comando do treinador atual, o Brasil já venceu as outras oito seleções sul-americanas no torneio. A única que não foi derrotada nesta edição é justamente a chilena, pois no confronto do turno o treinador brasileiro ainda era Dunga.

Há ainda mais motivos para o Brasil bater o Chile, pois o atual bicampeão da Copa América foi o único país a derrotar a Seleção nestas Eliminatórias, com os 2 a 0 da primeira rodada, em Santiago.

Em São Paulo, local do confronto desta terça-feira, a Seleção Brasileira não perde há mais de meio século. A última derrota foi em abril de 1963, por 3 a 2, para a Argentina, em partida válida pela Copa Roca.

Tudo isso explica a determinação do Brasil para encarar o Chile, nesta terça-feira, em São Paulo. Tite já confirmou que manda a campo seu time titular, inclusive com o setor ofensivo formado por Philippe Coutinho, Gabriel Jesus e Neymar. Azar do Chile. Sorte das outras seleções que dependem de uma vitória brasileira para irem à Copa do Mundo da Rússia.

RODADA
Nos outros jogos, chama a atenção o desespero argentino, pois Messi e companhia precisam vencer para ir à Copa, e a tranquilidade uruguaia, pois um empate diante da Bolívia, em Montevidéu, já é suficiente para a classificação.

O único confronto direto por vaga reúne Peru e Colômbia, em Lima, e quem vencer estará na Rússia. Um empate, em caso de goleada do Paraguai por pelo menos sete gols de diferença sobre a Venezuela, em Assunção, vitória argentina por qualquer placar e pelo menos empate do Chile diante do Brasil, elimina ambos. Com certeza, emoção não vai faltar nesta noite na América do Sul.

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