Vôlei brasileiro terá um 2018 de mundiais em dose dupla

Rodrigo Gini
16/12/2017 às 20:48.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:17
 (FIVB/divulgação)

(FIVB/divulgação)

O ano que se aproxima não será apenas de Mundial nos gramados. As seleções masculina e feminina de vôlei também terão pela frente a chance de brigar pela condição de melhor equipe do planeta – no caso dos homens, seria o quarto título, enquanto as comandadas por Zé Roberto Guimarães, embora bicampeãs olímpicas, entrarão em quadra por uma façanha inédita.

Nos dois casos, o início da caminhada até o alto do pódio já está traçado. O masculino jogará primeiro – de 9 a 30 de setembro –, numa competição que, pela primeira vez na história, será organizada por dois países (Bulgária e Itália).

Com o ex-ponteiro Renan dal Zotto em busca de seu primeiro título (Bernardinho estava à frente da equipe em 2002, 2006 e 2010), o Brasil estará no Grupo B da primeira fase, na cidade búlgara de Ruse, ao lado de Canadá, França, Egito, China e Holanda.

Os franceses, com quem o time verde e amarelo fez partida decisiva na fase classificatória dos Jogos Rio-2016 (quem perdesse dava adeus ao sonho da medalha); e que levaram a melhor na decisão da última Liga Mundial, na Arena da Baixada, prometem ser o rival mais complicado da chave, com jogadores como Ngapeth e Toniutti.

Se for primeiro ou segundo, o Brasil faz as malas para a Itália, onde joga a segunda fase (um quadrangular todos contra todos, com quatro chaves) e, avançando, a terceira (um triangular com dois vencedores da fase anterior e um dos dois melhores segundos), em Turim, onde também ocorrerão semifinais e a grande decisão.

Na Ásia
Para as mulheres, o desafi0 será no Japão, de 29 de setembro a 20 de outubro.
O grupo das brasileiras será o D, com sede em Hamamatsu, e que conta ainda com Sérvia – seleção que está à frente no ranking da FIVB e promete ser a principal dor de cabeça nesta fase –, República Dominicana, Porto Rico, Cazaquistão e Quênia.

A segunda fase terá um formato incomum, com dois grupos de oito seleções – as quatro de A contra as classificadas de B e, da mesma forma, o confronto entre C e D. Desta forma, salvo surpresas, Estados Unidos e Rússia, dois dos principais rivais dos últim os anos, já entrariam no caminho.

Uma revanche com as chinesas, atuais campeões olímpicas, poderia vir a partir dos triangulares que apontarão as quatro semifinalistas.

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