Vôlei mineiro reforçado para a próxima temporada, com direito a mais estrangeiros

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
20/06/2017 às 20:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:10
 (ACLAV/divulgação)

(ACLAV/divulgação)

O título da Superliga entre os homens, o vice no feminino (com duas das quatro semifinalistas), campanhas de destaque no Sul-Americano e no Mundial. A temporada 2016/2017 foi digna de orgulho para o vôlei mineiro, mas sempre é possível fazer ainda melhor. Se agora é o momento das seleções brasileiras em quadra, nos bastidores o trabalho é intenso para reforçar as equipes, repor perdas e encontrar substitutos. Um quebra-cabeças que ainda pode se estender por boa parte do segundo semestre, mas cujas principais peças já estão montadas – a definição do novo comandante do Montes Claros é aguardada essa semana, depois que diversos nomes foram cogitados e oferecidos ao clube.

As novidades são muitas, e vão garantir um cenário ainda mais cosmopolita, com a vinda de gente de vários cantos do mundo não só para jogar, mas também para o banco. O feminino do Minas, que mantém a norte-americana Hooker, Carol Gattaz, Mara e Léia, resolveu, para a equipe, repetir uma estratégia já adotada entre os homens: a de apostar em um técnico estrangeiro (o sul-coreano Young Wan-Sohn e os argentinos Jon Uriarte e Horacio Dileo são os exemplos). Desta vez, as meninas da Rua da Bahia serão comandadas pelo italiano Stefano Lavarini, que esteve à frente do fortíssimo Foppapedretti Bergamo e foi auxiliar-técnico de Lang Ping na campanha chinesa do ouro olímpico ano passado.

O espanhol será o idioma da moda em Montes Claros, com as contratações do ponteiro argentino Zanotti e do central cubano Mesa, ex-Taubaté. Diante da incerteza inicial sobre a continuidade do projeto, o grupo que levou o Pequi Atômico a um animador quinto lugar acabou desfeito – vários atletas tinham propostas do exterior e outros preferiram se transferir – a diretoria garantiu uma reposição à altura, trazendo de volta os experientes opostos Lorena e Alemão, além do levantador Sandro, do líbero Alan, os centrais Mudo e Tarcísio e do ponteiro Najari.

O oposto Bob Dvoranen, um dos destaques do time do Norte de Minas, permanece no estado, mas muda de camisa: vai defender o Minas, que também se reforçou com um velho conhecido: o levantador Marlon, em sua terceira passagem (foi vice-campeão em 2005 e 2006). O comando técnico permanece com Nery Tambeiro, que buscou manter a base, assegurando a permanência do cubano Bisset.

Bicampeã

No Praia Clube, para uma jogadora dos EUA que se despediu (a ponteira Alix Klinemann), outra chega: a oposto Nicole Fawcett, que já defendeu o Minas. O novo comandante, Paulo Coco, conseguiu reforçar um grupo que manteve atletas como Fabiana, Walewska e Claudinha. Do Brasília vieram a oposto Andréia e a ponteira Amanda; a líbero Suelen, da Seleção Brasileira retorna depois do ano na Itália, assim como a bicampeã olímpica Fernanda Garay, que estava na Rússia. 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por