Jogo s Olímpicos Rio-2016. Depois de uma campanha irregular, Brasil e França chegaram à última rodada da fase de grupos dependendo da vitória para avançar na competição. Os comandados por Bernardinho levaram a melhor (3 a 1) e arrancaram rumo à medalha de ouro.

O treinador agora é outro – Renan dal Zotto ocupou o posto do consagrado colega dos tempos de jogador (integrante da geração de prata de Los Angeles-1984), mas a base do time foi mantida e hoje, às 23h, na Arena da Baixada, em Curitiba, os adversários na decisão da Liga Mundial serão novamente os franceses, liderados pelo talentoso ponteiro Earvin Ngapeth.

Mais uma vez apostando na variação de saque e com grande atuação do mineiro Lucarelli e do ex-celeste Wallace, a Seleção bateu os EUA por 3 a 1 (25/20, 23/25, 25/20 e 25/19) , conseguindo superar a irregularidade das vitórias sobre russos e canadenses. A França também perdeu um set diante do Canadá, mas a final faz justiça às duas campanhas, já que foram as melhores equipes na fase de classificação (vantagem da equipe europeia).

Apesar do respeito ao rival, que busca seu segundo título da Liga (o Brasil, recordista, joga pelo deca, além de dar fim a um jejum de sete anos), Renan vê o Brasil em um momento bastante favorável e espera arquibancadas lotadas no estádio do Atlético-PR, adaptado para as finais da competição.

“No ponto em que estamos, será muito difícil nos bater, o time mostrou maturidade e empenho, mesmo sem uma preparação específica para pegar os EUA, já que a definição do adversário só saiu à noite (na quinta-feira)”. Os jogadores acreditam que, com a luz artificial, será possível atuar de forma ainda mais solta. “Com a luz natural as vezes fica complicado o posicionamento e encontrar as referências na quadra”, destacou Lucarelli.

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