Vice do Cruzeiro promete bom tratamento ao Atlético no próximo clássico por trégua em polêmicas

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/05/2018 às 21:10.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:18
 (Reprodução/Youtube)

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O último clássico entre Atlético e Cruzeiro ficou marcado não só pela vitória atleticana em campo, mas por uma polêmica envolvendo as duas diretorias e o camarote da discórdia, quando membros de uma torcida organizada do Galo estiveram lado a lado com membros da cúpula cruzeirense

Em entrevista à Rádio Itatiaia veiculada neste domingo (27) no programa ‘Resenha de Boleiro’, o vice-presidente de futebol do Cruzeiro afirmou que não retribuirá o tratamento ruim dado pelo Atlético no próximo encontro dos arquirrivais.

“A gente tem que esquecer a rivalidade. Da parte do Cruzeiro, não vamos dar a lei da reciprocidade. Vamos tratar o Atlético bem no jogo de volta. Fazer de tudo que o clássico tenha paz. Eu sei que, em alguns momentos, eu sou nervoso, leva a paixão. Mas o que eles fizeram no jogo ali, colocar 20 bandidos de um lado e 20 bandidos de outro, insultando a gente. Realmente, tira qualquer um do sério”, disse Itair.

Em entrevistas no dia do clássico, Itair Machado se exaltou e mostrou irritação pelo acontecido. Por tudo o que aconteceu, torcedores organizados já pediram para ficar em camarotes adjacentes ao de dirigentes do Atlético no Mineirão. O que prontamente já foi descartado pelos gestores do Cruzeiro.

“Não vamos criar nenhuma animosidade. É o que a torcida (cruzeirense) está esperando. As organizadas estão querendo ir para o camarote perto do Atlético. Não vai ter isso. Vamos colocar no melhor lugar do estádio. Vamos mostrar que o mal se paga com o bem”, frisou.

Na entrevista à Rádio Itatiaia, Itair imputou ainda toda responsabilidade pelos problemas do Cruzeiro na área dos camarotes ao presidente atleticano Sérgio Sette Câmara. E disse ainda que precisou ir á igreja para “tirar o ódio do coração”.

“O futebol faz você fazer coisas que se arrepende. Pela pessoa que falam quem ele é, se não foi ele, ele teve que dar autorização para alguém fazer, porque torcedor não compra camarote. Da parte do Cruzeiro, o Cruzeiro vai receber bem. Por que? Em nome do futebol. Prometo que vou tentar me controlar, não aflorar o torcedor. Nós temos que resolver dentro de campo. Da parte nossa, já conversamos com o presidente. Confesso que tive que ir à Igreja para pedir a Deus para tirar o ódio no meu coração, porque o que eles fizeram não existe. Colocaram um assassino no meio dos caras e ficou me ameaçando o tempo inteiro. Olhava para mim, colocava o dedo na minha cara, mostrava a tal da caveira que ele tinha. Mas eu dizia: não tenho medo de você. Mas eu tenho. Na verdade, eu estava nervoso e disse que não tinha medo”, comentou.

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