Victor faz de 2017 o ano em que mais defendeu pênaltis no Atlético; goleiro tem 34,6% de êxito

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
12/09/2017 às 15:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:31
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Quando o canhoto Deyverson foi para a bola ajustando o corpo para dar a falsa impressão de que iria bater com o pé direito, e dando um "drible" para realmente bater de esquerda, não conseguiu enganar o goleiro Victor. O pênalti defendido pelo camisa 1 do Atlético, no último domingo, foi emblemático.

Victor, que se tornou santo justamente por impedir um gol de pênalti do adversário, chegou à quarta cobrança defendida em 2017, todas pelo Campeonato Brasileiro, e tornou o ano corrente como o seu mais bem sucedido com a camisa do Atlético quando o assunto é se movimentar na linha do gol diante de uma cobrança na marca penal. 

De 2012 para cá, Victor precisou defender 52 pênaltis. E teve sucesso em evitar o gol em 1/3 das vezes, com 34,6% de sucesso. Ele agarrou ou espalmou 14 chutes, outros três deles foram na trave e uma tentativa isolada passou por cima do arco.

A primeira vez que Victor defendeu um pênalti no Galo foi justamente na temporada de estreia. Mas foi apenas uma defesa em 2012, contra Araújo, do Náutico. Em 2013, ano em que se consagrou, com o título da Libertadores inclusive, o camisa 1 fez três defesas de pênalti; sendo a mais famosa contra o Tijuana, e uma em cada disputa de pênaltis na semifinal e na final (Newell's Old Boys e Olimpia). Reprodução/Frederico Ribeiro / N/A

A lista de cobranças falhadas perante Victor no Atlético: 14 defesas, 2 chutes pra fora e 2 na trave

Nestas decisões, Casco e Cruzado, do Rojinegro argentino, chutaram na trave e para fora, respectivamente. Na final da Libertadores no Mineirão, o argentino Giménez acertou a trave e deu o título ao Galo. Em 2014, o Atlético cometeu quatro pênaltis com Victor no gol, sendo que apenas um não entrou. O atacante Henrique Dourado, especialista do quesito, chutou a chances que teve para fora em Palmeiras 0x1 Atlético pela Copa do Brasil vencida pelo Galo.

Já em 2015, Victor voltaria a brilhar diante do Mamoré, ao defender a cobrança de Diego Sales para garantir a vitória do Atlético por 1 a 0 no Campeonato Mineiro. Em setembro, defenderia mais duas cobranças de forma seguida. Primeiro no clássico contra o Cruzeiro, em chute de Willian do Bigode (que seria vítima em 2017), depois no duelo com o Flamengo diante de Alan Patrick.

No ano passado, o "santo" alvinegro também começava a temporada com o "pé esquerdo". Na Florida Cup, contra o Schalke 04, parou Johaness Geis. Depois, ainda 2016, voltou a ser decisivo numa disputa de pênaltis. Contra o Juventude, nas quartas da Copa do Brasil, defendeu duas cobranças, totalizando três no ano.

Já em 2017, Victor impediu quatro cobranças de pênalti de balançarem as redes do Atlético no Campeonato Brasileiro. Primeiro, Willian do Palmeiras. Depois, Roger (Botafogo) e Kayke (Santos) em jogos seguidos. Por último, Deyverson, também do alviverde paulista.

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