Ás vésperas de um jogo importante na Copa Libertadores, contra um rival argentino, vem uma notícia triste, incapaz de deixar qualquer ser humano tranquilo para exercer a profissão. Victor em 2017, Fábio em 2018. Capítulos de se lamentar que unem os goleiros dos rivais Atlético e Cruzeiro. 

O recordista de jogos pela Raposa perdeu o pai, sr. José Maciel, na noite de segunda-feira para terça-feira (27) e já deixou a Argentina, onde estava para enfrentar o Racing pelo Cruzeiro na estreia da Raposa nesta Libertadores. Recebeu palavras de solidariedade de Victor, cujo o pai, José Bagy, morreu também numa segunda pré-Libertadores, antes de o Galo golear o Godoy Cruz em 2017, no último jogo da primeira fase.

"Ainda não sabia da notícia. Antes de mais nada, deixar os meus sentimentos, a minha solidariedade. Passei por isso no ano passado. Sei o quanto é difícil. E sei também o quanto o Fábio é forte para superar esse momento. Principalmente por ser um cara de muita fé, tem em Deus um guia de sua vida e ele vai ajudá-lo a superar este momento. Desejo força a ele, independente de camisa. Momento no qual não existe rivalidade, time ou escudo", afirmou Victor.Reprodução / N/A

Fábio e Victor, juntos, como garotos-propaganda

Apesar de rivais, mas colegas até mesmo de posição, os dois ídolos das torcidas celeste e alvinegra tem um bom relacionamento. Não por acaso já participaram de algumas campanhas publicitárias como "garotos-propaganda".

José Ramão Maciel, o pai de Fábio, faleceu na noite de segunda-feira, enquanto fazia uma caminhada, aos 66 anos. Ele passeava na cidade de Cassilândia, no Mato Grosso do Sul.

Ele teria sido vítima de um infarto fulminante, segundo informações do portal "O Correio News". Fábio desembarcou nesta terça-feira em BH, onde seguirá para Campo Grande para acompanhar o velório e enterro do pai. 

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