Virada, gol de carrasco e reencontro com a vitória: Cruzeiro bate o América por 3 a 1 no Mineirão

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
19/07/2018 às 21:27.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:30
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

Vitória, palavra que volta a figurar no dicionário do Cruzeiro. A Raposa, na noite desta quinta-feira (19), venceu o América de virada por 3 a 1, no Mineirão, e quebrou um jejum de três jogos sem vencer, marca instituída antes da parada da Copa do Mundo. Os gols da Raposa foram marcados por Arracaeta, Robinho e Raniel. O tento americano foi de Christian.

A vitória pode deixar o Cruzeiro na sexta colocação do Brasileirão com 21 pontos, seis atrás do líder Flamengo. Já o América cai duas posições e fica no 15º lugar com 14 pontos.

O placar a favor do Cruzeiro poderia ser mais elástico, não fossem os dois gols anulados pela arbitragem. Em todos os lances o juiz acompanhou a marcação do auxiliar, que sinalizou impedimento.

O JOGO

A estratégia mais cautelosa do América com duas linhas defensivas bem preenchidas no 5-4-1 fazia o Coelho esperar a melhor oportunidade para ir ao ataque. Com isso o Cruzeiro ficava mais com a posse de bola e trabalhava suas jogadas ofensivas pressionando o adversário.

O volume de jogo da Raposa no começo no início do primeiro tempo fez com que o time estrelado tivesse as melhores chances. Tanto que aos 11 minutos o Cruzeiro balançou as redes, mas o árbitro anulou o gol de Thiago Neves indicando impedimento.

A jogada foi muito bem trabalhada e teve participação do atacante Hernán Barcos, que se movimentou bem durante o primeiro tempo de seu jogo de estreia.

Apesar da superioridade do Cruzeiro, quem abriu o placar primeiro foi o América, que já flertava como gol, tendo aos 24 minutos uma boa oportunidade em cabeçada de Rafael Moura.

O tento americano saiu depois de um chute de raríssima felicidade do volante Christian. Após falha de Dedé, o meio-campista americano acertou um “chutaço” no ângulo do goleiro Fábio: 1 a 0.

Apesar da falha, Dedé teve o seu nome gritado pelos torcedores celestes que estiveram presentes ao Gigante da Pampulha. E pouco tempo depois o Cruzeiro empatou, colocando fim à efêmera alegria americana.

Aos 34 minutos, Thiago Neves lançou para Robinho, que matou no peito e chutou. João Ricardo defendeu parcialmente, mas no rebote o uruguaio Arrascaeta deixou tudo igual: 1 a 1.

O camisa 10 chegou a marcas importantes ao balançar as redes do Coelho. Nos últimos 11 clássicos entre Cruzeiro e América foi o sétimo gol do meia-atacante.

Além disso, Arrascaeta chegou ao gol de número seis em seis partidas entre o Alviverde e a Raposa no Mineirão.

E se não fosse o árbitro o meia-atacante estrelado poderia ter feito mais um gol. Arrascaeta teve um gol anulado aos 43, também por impedimento, segundo a arbitragem.

“Me senti muito bem. É um time muito bom, preciso de jogo para pegar ritmo e me adaptar ao grupo. Estou feliz por estar aqui”, disse Barcos ao fim do primeiro tempo.

No segundo tempo o Cruzeiro resolveu a parada, manteve sua estratégia mais ofensiva e fez mais dois gols, tirando do América qualquer chance de vitória. A saída de Norberto, que fazia bem o lado direito ao lado de Aderlan, ajudou a fragilizar o sistema defensivo americano.

Como a Raposa não tinha nada com isso, aproveitou para construir o placar da vitória. Aos 14 minutos da etapa complementar, Robinho fez o vira-virou, após cruzamento de Arrascaeta: 2 a 1.

Cinco minutos depois o garoto Raniel, que entrou na vaga do estreante Barcos, definiu o marcador. Robinho cruzou, a zaga americana cortou mal, e o camisa 17 não perdoou: 3 a 1, dando números finais ao jogo, que terminou ao som da torcida americana pedindo a contratação de reforços.

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