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Lançado há 20 anos, 'Splinter Cell' apresentou o o super espião dos games

Marcelo Jabulas
@mjabulas
18/11/2022 às 09:30.
Atualizado em 18/11/2022 às 10:54
 (Ubisoft/Divulgação)

(Ubisoft/Divulgação)

No cinema, agentes secretos como James Bond e Ethan Hunt (Missão Impossível) salvam o mundo a bordo de carros de luxo e acompanhados de belíssimas colegas e vilãs. Nos games, o maior espião de todos os tempos não tinha esse glamour, apenas um traje preto e seus óculos de visão noturna com três lentes.

“Splinter Cell” chegou aos mercado há exatos 20 anos, em 17 de novembro de 2002. O game estreou na primeira geração do Xbox e apresentava ao mundo o agente secreto Sam Fisher.

Produzido e distribuído pela Ubisoft, o título tem enredo escrito por Tom Clancy, que ficou famoso por “Caçada ao Outubro Vermelho”. O game coloca o jogador na pelo do agente que combate ameaças globais de forma silenciosa. 

Fisher é integrante da Third Echelon, um braço da NSU, a agência de segurança dos Estados Unidos. Ele conta com equipamentos de última geração como seus trajes táticos, óculos com visão noturna e térmica, além de uma pistola com silenciador e um rifle de precisão, que conta com diferentes tipos de projéteis.

O protagonista tem o suporte de um time que o ajuda com transporte e instruções. Toda missão tem um ponto de desembarque e extração a bordo de um osprey, um híbrido entre avião e helicóptero. Seu chefe se chama Lambert e acompanha o agente a distância.

Um dos principais elementos do game é a furtividade. Fisher precisa ser silencioso para não despertar os inimigos. Deve sempre se mover de forma que não seja captado por câmeras e sensores.

Além disso, os recursos do personagem são limitados, o que exige que o jogador sempre tenha que calcular bem como irá gastar sua munição. Afinal, eliminar os inimigos a distância e em silêncio torna tudo mais fácil, mas quando as balas acabam, o jogador fica num beco sem saída e precisa improvisar. 

Todos esses elementos fizeram com que o jogo se tornasse um sucesso. Foram mais de 12 milhões de cópias vendidas, além de versões para PC, PS2, PS3, Mac, Nintendo Game Cube, Game Boy e até mesmo Nokia N-Gage (o primeiro celular gamer do mercado).

A boa recepção estimulou a Ubi a produzir sequências da franquia, como os episódios “Pandora Tomorrow”, “Chaos Teory”, “Double Agent”, “Conviction” e “Black List”. E mesmo que o último game tenha sido publicado há quase 10 anos, Fisher tem feito “pontas” em games da franquia “Ghost Recon”, como “Wildlands” e “Breakpoint”.

Há promessas de ele irá voltar, mas sabe como são esses espiões, né?

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