Boletim InfoGripe

Covid-19 continua sendo maioria dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
28/07/2022 às 19:20.
Atualizado em 28/07/2022 às 19:25

Segundo o Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (28) pela Fiocruz, nas últimas quatro semanas, os casos positivos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continuaram com prevalência da Covid-19 na população adulta. Da mesma forma, no grupo de 0 a 4 anos, o volume de casos associados ao coronavírus se manteve acima do observado para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O levantamento aponta que, nesse mesmo período, foi 1,7% de positividade para influenza A; 0,1% para influenza B; 5,5% para VSR; e 79,4% para Covid-19.

De maneira geral, de acordo com a Fiocruz, o boletim aponta para queda no número de casos de SRAG nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Enquanto a maioria dos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste tem interrupção do crescimento que havia se iniciado em abril, com alguns já iniciando queda, há sinal de manutenção do crescimento em estados da região Norte e interrupção de crescimento no Nordeste.

Casos e óbitos e por SRAG
Em 2022, já foram notificados 204.465 infecções por SRAG, sendo 101.623 (49,7%) com resultado positivo para vírus respiratório, 78.203 (38,3%) negativos e, ao menos, 14.629 (7,2%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 4,5% são influenza A; 0,1% influenza B; 9% VSR; e 79,5% Covid-19.

Referente aos casos de SRAG neste ano, já foram registrados 33.055 óbitos, sendo 25.001 (75,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Desse total, 3,3% são influenza A; 0,1% influenza B; 0,8% VSR; e 94,2% Covid-19. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 1% influenza A, 0,2% influenza B, 0,3% VSR e 94,9% coronavírus.

Estados
No levantamento desta quinta (28), apenas nove das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Amazonas, Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Os demais estados e o Distrito Federal apresentam estabilidade ou queda na tendência de longo prazo.

Na região Norte o cenário predominante é de manutenção do sinal de crescimento, enquanto no Nordeste já se observa interrupção dessa tendência. Na metade Sul do país, diversas unidades da federação estão em situação de estabilidade desde junho, e a maioria já apresenta indícios de processo de queda, como são os casos de DF, GO, MG, PR, RJ, RS, SC, SP.

Pelos indicadores de transmissão comunitária, apenas duas capitais apresentam incidência de casos semanais abaixo do nível considerado alto. Das 27 capitais, nenhuma está em nível pré-epidêmico e duas estão em alta em nível epidêmico (Cuiabá e São Luís). De acordo com a Fiocruz,  21 estão em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Teresina e Vitória), três em nível muito alto (Brasília, Curitiba e Florianópolis) e uma em nível extremamente alto (Belo Horizonte).

(*) Com Agência Fiocruz.

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