Ao menos uma pessoa morreu e 20 estão desaparecidas em decorrência da passagem do Furacão Ian, que afeta costa da Flórida, nos Estados Unidos. O fenômeno natural pode ser o mais mortal da história do estado, de acordo com o presidente americano Joe Biden. Autoridades afirmam que, nas próximas horas, centenas de mortes poderão acontecer.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, informou nesta quinta-feira (29) que os condados de Lee e Charlotte abrigam mais de 900 mil pessoas, que estão "praticamente incomunicáveis". Segundo informações de agências internacionais, serviços de telefonia chegaram a ser cortados nesses locais.
Ao todo, 28 helicópteros estão a postos para resgates na água. Autoridades dos EUA confirmam, até o momento, uma morte e afirmam que 20 imigrantes cubanos estão desaparecidos após forte tempestade.
O diretor do Serviço Nacional de Meteorologia do EUA, Ken Graham, acredita que se trata de um evento histórico. "Esta é uma tempestade sobre a qual falaremos por muitos anos", disse.
Tensão
A brasileira Stephanie Haidar, que mora em Orlando, na Flórida, relata momentos de tensão no local. "A recomendação era estocar alimentos e água por três dias, então nós já fomos nos preparando. A programação da cidade mudou, os parques fecharam, as escolas, o aeroporto e a expectativa é de que esses serviços voltem amanhã (30). As escolas ainda não têm previsão de retorno", diz.
*Sob supervisão da editora-adjunta Raíssa Pedrosa
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