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Expositores da Feira do Mineirinho já têm local preferido para trabalhar

Artesãos não poderão mais trabalhar no ginásio a partir do dia 24; entenda o caso

Pedro Santos*
pedro.sousa@hojeemdia.com.br
19/12/2023 às 13:13.
Atualizado em 19/12/2023 às 13:20
Audiência Feira do Mineirinho (Fernando Michel / Hoje em Dia)

Audiência Feira do Mineirinho (Fernando Michel / Hoje em Dia)

Os expositores da Feira do Mineirinho, que tem data para ser desativada - já têm local de preferência para trabalhar. William Martins, presidente da Fenacouro, organizadora da feira, afirmou nesta terça-feira (19), durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas, que foi iniciada conversa com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) sobre um novo local, pelo menos provisoriamente.

Trata-se de um terreno na avenida Clóvis Salgado, próximo à Toca da Raposa I, região da Pampulha. O espaço não é novidade para eles, pois foi onde organizaram a feira durante a Copa do Mundo de 2014 - o estádio ficou reservado para a Fifa, na ocasião. 

"Sugerimos à prefeitura o local onde ficava o Cirque du Soleil, na avenida Clóvis Salgado. A feira já ficou lá na época da Copa. Queremos um espaço ao menos provisório, para amparar essas pessoas que ficaram sem lugar para expor", afirmou William.

Os feirantes, que foram pegos de surpresa com a notificação da concessionária Mineirinho SPE S/A, demonstram muita preocupação com a falta de um espaço para exporem seus produtos. A principal motivação é a chegada de datas importantes, como Natal, férias e o Carnaval. Além disso, a situação do desemprego assusta comerciantes, cuja atividade profissional é restrita à feira.

William Fernandes, presidente da Fenacouro, organizadora da feira (Fernando Michel / Hoje em Dia)

William Fernandes, presidente da Fenacouro, organizadora da feira (Fernando Michel / Hoje em Dia)

"Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são muito importantes para o comércio, pelos visitantes e turistas que chegam à cidade. São nossos melhores meses de venda. Temos alguns expositores que o único meio de sobrevivência é o que fazem ali, eles não tem outra atividade para sobreviver", detalha o presidente da Fenacouro.

* Sob supervisão de Valeska Amorim

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