Segundo o Boletim InfoGripe, divulgado nesta segunda-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), há tendência de crescimento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil. A análise é referente à semana epidemiológica 25( 19 a 25 de junho).

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do levantamento, informou que a possível interrupção do aumento de casos, sinalizada na edição anterior, não se manteve. Ainda assim, em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, houve registro de possível parada do crescimento, enquanto no Paraná houve indício de elevação.

(Fiocruz / Divulgação)

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos de SRAG com resultado positivo foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório e 77,6% para SARS-CoV-2 (Covid-19). Em relação às mortes, 1% foi relacionada ao influenza A, 0,1% ao influenza B, 1,4% ao vírus sincicial respiratório e 94,5% ao coronavírus.

Os dados mostram ainda que 16 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (análise das últimas seis semanas). Nas regiões Sudeste e Sul há indícios de possível interrupção na tendência de crescimento, que deve ser reavaliada nas próximas atualizações.

Entre as capitais, 18 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

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