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Fiocruz inicia segunda fase da pesquisa que monitora perdas fetais, partos e nascimento no país

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
14/03/2022 às 19:08.
Atualizado em 14/03/2022 às 19:23
 (Bia Fioretti / Fiocruz / Reprodução)

(Bia Fioretti / Fiocruz / Reprodução)

A Fundação Oswaldo Cruz começa, nesta segunda-feira (14), a segunda fase da pesquisa “Nascer no Brasil”, que monitora perdas fetais, partos e nascimentos.

Serão acompanhadas 24.255 mulheres, que ingressaram no sistema de saúde de 2020 até este ano, para o parto ou por perda fetal precoce, em 465 maternidades em todo o Brasil. 

O primeiro estudo, realizado de 2011 a 2012, acompanhou 23.894 puérperas em 266 estabelecimentos de saúde públicos, conveniados ao SUS e privados, que realizaram mais de 500 partos por ano. Conforme a Fundação, com a ampliação da pesquisa será possível analisar a evolução da atenção ao parto e nascimento em maternidades públicas e privadas do país.

Além da pesquisa principal sobre perdas fetais, partos e nascimentos outros temas como morbimortalidade materna e perinatal, COVID-19 na gestação e transtornos emocionais paternos, questões sobre o tipo de parto, a qualidade dos atendimentos nas maternidades, depressão e ansiedade no pós-parto, violência obstétrica serão investigadas.

Segundo a coordenadora do programa, a médica e epidemiologista Maria do Carmo Leal, todos os hospitais que vão participar do estudo foram sorteados nos menores, serão entrevistadas 30 puérperas e nos maiores 50.

“Contamos com a participação de todas as instituições, dos profissionais de saúde e das puérperas para alcançarmos resultados, que, como da outra vez, contribuirá, certamente, para orientação de políticas públicas nesse campo. Esperamos acompanhar cerca de 25 mil mulheres que ingressaram no sistema de saúde para o parto ou por perda fetal precoce”, afirmou a pesquisadora.

O levantamento é realizado em três etapas: uma hospitalar, durante a internação para o parto ou perda fetal precoce, e duas etapas telefônicas, a primeira realizada no período de 45 a 60 após o parto ou perda fetal, e a segunda quatro meses após o parto ou perda fetal.

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