Radicalismo político

Sobre assassinato de petista, Bolsonaro culpa 'esquerda violenta'; veja reação de outros políticos

Da Redação
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Publicado em 11/07/2022 às 11:19.
Marcelo Arruda foi assassinado a tiros em sua festa de aniversário (Arquivo Pessoal / reprodução )

Marcelo Arruda foi assassinado a tiros em sua festa de aniversário (Arquivo Pessoal / reprodução )

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (11) que a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, petista assassinado a tiros em Foz do Iguaçu, foi “uma briga de duas pessoas", e que a "esquerda é que é violenta". 

Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “dispensa apoio de quem pratica violência contra opositores”. Também afirmou que a “esquerda acumula um histórico inegável de episódios violentos” e pediu investigação do caso. “Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia”, afirmou.

Outros políticos também se manifestaram na internet. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse que todos, "especialmente os líderes políticos", devem "lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia".

Pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad definiu o assassinato como "brutal". "Minha solidariedade aos filhos, esposa e amigos. Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos", escreveu o petista.

Já Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência da República, disse que o "ódio político" precisa acabar para evitar "tragédias de proporções gigantescas".

A ex-ministra Marina Silva (Rede), que vai tentar vaga a uma cadeira de deputada federal por São Paulo, disse que a morte do petista é "consequência da guerra 'bem contra o mal' invocada por Bolsonaro que gera dor, medo e lágrimas para todos os lados". 

A pré-candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, disse que o caso deve "soar o alerta definitivo" de que "adversário não é inimigo" e que demonstrações de intolerância, ódio e violência política não podem ser admitidas.

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