12 cuidados com saúde para não ter problemas durante as férias

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
14/12/2017 às 16:04.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:15

As férias escolares já chegaram e muitas famílias já fazem planos para as tradicionais viagens de verão. Mas antes de aprontar as malas e colocar o pé na estrada, vale a pena ficar atento a alguns cuidados com a saúde, para que o momento de prazer não se transforme em uma grande dor de cabeça. O cuidado vale especialmente para quem vai fazer viagens internacionais e precisa se vacinar antes de viajar.

Confira 12 cuidados com a saúde que você precisa ter antes e durante as viagens de férias:

1) Antes de viajar, é essencial que o viajante procure o médico para avaliar as suas condições de saúde. É importante lembrar que quando viajamos estamos, em grande maioria, indo para destinos que fogem da nossa rotina, com cultura, alimentação e clima diferentes. A consulta médica antes de viajar é a garantia de que a pessoa está viajando em boas condições de saúde e com as recomendações médicas adequadas no caso da identificação de algum risco;

 2) Medidas como realizar exames de rotina, atualizar o cartão de vacinas, levar medicações e receitas são importantes para evitar situações desagradáveis durante a viagem;

 3) Os exames recomendados antes de viajar são procedimentos simples e de rotina, mas que podem prevenir a ocorrência de situações desagradáveis. Exames como de fezes, urina e sangue, por exemplo, são essenciais. Além disso, de acordo com a situação de saúde do paciente, alguns exames de imagem podem ser importantes, como radiografia e ultrassom;

 4) Nos casos de pacientes crônicos como diabéticos, obesos, hipertensos e cardiopatas, são necessários cuidados e orientações específicas antes da viagem. As medicações já utilizadas pelos pacientes devem ser mantidas durante a estadia fora e é importantíssimo que ele leve a receita médica;

 5) É preciso também verificar as vacinas que são obrigatórias, de acordo com os locais a serem visitados. Atualmente as pessoas circulam entre regiões, países e continentes com muita facilidade. Não estando vacinados os turistas acabam sendo uma porta de entrada para os vírus nos países. Com isso, temos visto o retorno de algumas doenças que já estavam controladas, como o Sarampo, Caxumba, Coqueluche, e a entrada de novos agentes infecciosos como o Zika e o Chikungunya;

 6) Vacinas básicas do calendário de vacinação como Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice viral), Difteria, Tétano e Coqueluche (DTP), Poliomielite, Hepatite A, Hepatite B e as Meningites B e ACWY devem estar em dia de acordo com a recomendação para a idade. Existem ainda vacinas recomendadas para regiões específicas, devido ao risco de contaminação para o viajante ou risco de o mesmo levar a doença para o destino, como as vacinas Febre Tifóide, Cólera, Encefalite Japonesa e Raiva;

 7) Para alguns destinos internacionais é obrigatório que o viajante apresente o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), documento que comprova a vacinação contra Febre Amarela. O CIVP é exigido para entrada em alguns países de África, Ásia e América. A forma de se informar sobre a exigência da vacina é diretamente nas embaixadas ou no site da Organização Mundial de Saúde www.who.int/immunization/en. A vacinação para Febre Amarela pode ser feita nos postos de saúde ou em clínicas de vacinação autorizadas pela ANVISA para emitir o certificado;

 8) Alguns países exigem a comprovação em determinada época e determinada região, como a vacina Meningocócica ACWY para peregrinos que partem para Meca na Arábia Saudita no Hajj. A vacinação para Meningite ACWY somente é realizada nas clínicas privadas. Além de estar com o cartão de vacinas em dia, é importante que a pessoa se informe sobre alertas sanitários nas regiões a serem visitadas.

 9) A alimentação também é outro ponto que merece atenção do viajante. É sempre importante que a pessoa pesquise os hábitos alimentares dos destinos para que possa antecipar-se sobre a cultura alimentar local e se programar. É fundamental evitar, principalmente, alimentos que apresentam risco maior de contaminação/intoxicação, para não estragar o passeio. A infecção se manifesta, geralmente, entre o período de 1h e 36hs após a ingestão de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus e toxinas. Já os sintomas podem durar até sete dias;

 10) O importante é que os alimentos ingeridos sejam avaliados, no que diz respeito ao local onde é comprado, aparência, cheiro e composição. Evitem comprar alimentos fora das embalagens originais, em estradas, barracas e outros locais que apresentem desconfiança. Cuidado com os alimentos que exigem refrigeração. Procure sempre os locais apropriados;

 11) Cuidado com os alimentos vendidos por ambulantes: poluição, insetos, condição da água para preparo de alimentos e ausência de água para lavagem de mãos e utensílios podem ser causas de uma toxiinfecção. Prefira comprar alimentos que venham em suas embalagens originais ao invés de alimentos vendidos a granel. Verifique sempre a data de validade dos produtos antes de consumi-los;

 12) Caso o restaurante onde esteja não inspire muita confiança e não haja alternativa, evite pratos que apresentem perigo de provocar intoxicação, como os que contêm ovos, maionese e cremes, as carnes mal passadas, os crustáceos (camarão, siri) e as saladas cruas.

 Fonte: Dra. Mariane Tarabal, médica coordenadora do check-up do Hermes Pardini

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