12 cuidados para evitar o afogamento de crianças

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
22/11/2016 às 12:05.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:45
 (Arquivo Hoje em Dia)

(Arquivo Hoje em Dia)

O caso do menino de 7 anos que morreu após afogar-se na piscina infantil do clube e resort Thermas Internacional, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, acendeu o alerta dos pais com relação aos cuidados com os pequenos. E não é para menos. No Brasil, o afogamento é a segunda maior causa de morte por motivos acidentais de crianças de 0 a 14 anos.

Conforme o Ministério da Saúde, 1.045 crianças e adolescentes dessa faixa etária morreram afogados em 2014. Para evitar sustos e fatalidades, a coordenadora nacional da organização Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, reforçou a importância da criançada ser supervionada por um adulto em tempo integral quando estiver em piscinas, praia, represas, banheiro e lavanderia.

“Crianças com até quatro anos de idade, por possuírem a cabeça pesando até 25% de seu corpo, podem não ter força suficiente para se levantarem sozinhas e, consequentemente, se afogar até mesmo em um recipiente com apenas 2,5 cm de água”, conta Gabriela.

No mês Nacional da Segurança Aquática, a Criança Segura listou 12 dicas para prevenir afogamentos de crianças. Confira abaixo:

- Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo. Além disso, ensine os pequenos que nadarem sozinhos, sem ninguém por perto, é perigoso e peça para que eles não se arrisquem;
 
- O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa sensação de segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;
 
- Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar;
 
- Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;
 
- Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;
 
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção! Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;
 
- Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;
 
- Tenha certeza que as crianças estão nadando em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas;
 
- Ensine as crianças a respeitarem as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e a verificarem as condições das águas abertas;
 
- Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;
 
- Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança);
 
- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.

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