3 opções para deixar seus pets durante o Carnaval

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
14/02/2017 às 14:50.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:55

O feriado de Carnaval quase sempre é planejado com antecedência pelos foliões que curtem a maior festa popular do mundo. Para quem tem animais de estimação, contudo, a decisão de viajar ou não nem sempre é fácil. Isto porque os pets precisam de cuidados especiais de transporte e de acomodação, uma vez que nem sempre são aceitos em hoteis ou repúblicas, por exemplo.

Para ajudar aqueles que decidiram manter a viagem, mas priorizam também o bem-estar dos bichinhos, a veterinária Andressa Felisbino, da DrogaVET, listou as três melhores opções para cada tipo de animal de estimação.

Segundo a especialista, gatos, cães mais medrosos ou idosos provavelmente se adaptem melhor a um pet sitter ou amigo que cuide deles sem que precisem sair de casa. Já o hotel é mais indicado para os pets mais sociáveis, desde que o espaço ofereça boas atividades e momentos de interação entre os animais. 

Veja as dicas abaixo:

Hotel

Conforme Felisbino, se o animal tem um perfil brincalhão, escolher um hotel pode ser a melhor opção. Lá, ele poderá brincar com outros pets e interagir com humanos, sentindo menos falta do tutor. Conhecer antecipadamente o local, conversar com os profissionais responsáveis pelo cuidado dos pets e verificar as condições de higiene e segurança é essencial. 

O dono do pet deve saber como é a rotina do hotel, o tratamento dos animais e se há supervisão de profissionais capacitados durante as atividades. Isso evita o risco de acidentes entre cães de diferentes portes. Exigências do hotel em relação à saúde do animal a ser hospedado são um bom indicativo de qualidade do local.

Antes da hospedagem programe antecipadamente uma avaliação veterinária e verifique se a carteirinha de vacinas está em dia, além do vermífugo, do antipulgas e do carrapaticida que devem ser aplicados preferencialmente na semana anterior à estadia no hotel. Se o animal utiliza medicamento de uso contínuo, oriente claramente o hotel e leve a receita médica. Além disso, informe o contato do veterinário e de parentes que deverão ser acionados em caso de emergência.

Para que esta mudança seja mais confortável para o animal, é necessário levar os acessórios e a ração que o pet costuma utilizar em casa, além da cama e cobertores que trazem o cheiro do lar.

Pet Sitter

Caso o dono do pet opte por manter o animal em casa e escolha por um serviço de pet sitter, o primeiro passo é verificar as referências desta pessoa. Selecionado o profissional, convide-o para visitar a sua casa para que observe o comportamento do animal e se familiarize com suas particularidades. Neste momento, além de repassar detalhes importantes sobre a rotina do pet à babá - como alimentação, passeios e medicações - promova a socialização entre o pet sitter e o animal. 

Segundo a veterinária, isso facilita muito a convivência na ausência do tutor. Também é necessário deixar o telefone e endereço das clínicas veterinárias que atendem seu pet para que ele possa utilizar em caso de emergência.

As mesmas orientações valem para amigos, parentes ou vizinhos que se disponham a ficar com o animal durante a ausência do tutor. Avalie a competência da pessoa e se ela realmente conseguirá cuidar do pet com tranquilidade. É fundamental que esta pessoa goste de animais.

Viajando com o tutor

Em caso de viagens é preciso evitar ao máximo que a saída da rotina estresse o pet, especialmente se ele não estiver acostumado a andar de carro. Uma boa dica pode ser, algumas semanas antes do passeio, começar a fazer voltas curtas de automóvel com o animal pelo bairro. Verifique se o cinto de segurança ou a caixa de transporte estão de acordo com o peso e tamanho do seu pet. Além de garantir a segurança do seu bicho de estimação, evita o transtorno com multas e até mesmo risco de acidentes.

Durante a viagem, cuide para que a temperatura do carro esteja agradável. Leve água suficiente para o trajeto e ração para o período em que estarão fora. É recomendável que, em viagens longas, o tutor providencie paradas a cada duas horas para que o pet possa se movimentar, esticar as patas e fazer suas necessidades fisiológicas. Felisbino orienta também que seja oferecido água em pequenas quantidades. Em viagens longas, a orientação é que o pet faça um jejum de três horas.

Além disso, alguns dias antes da viagem, leve o animal ao veterinário para fazer uma avaliação, verificar a carteira de vacinação, aplicar antipulgas e carrapaticidas, e também de administrar o vermífugo mais adequado. Se a viagem for de avião certifique-se previamente das normas da companhia e da necessidade, ou não, do certificado zoossanitário.  

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