7 dicas para quem deseja manter a mente saudável

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
12/06/2017 às 16:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:03
 (Pixabay/Uso livre)

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No último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2017, o Brasil figurou entre os países com maior índice de ansiedade e depressão. Um dado que mostra quão importante é a preocupação em trabalhar uma boa saúde mental.

Assim como exercícios físicos têm impactos positivos em questões cardiológicas, de circulação e ortopédicas, há muitos hábitos diários que podem reverberar de forma benéfica na saúde da nossa mente. Confira sete hábitos que fazem toda a diferença para manter a mente sã.

Na prática, é se perceber único (a) na relação com o outro, nem mais, nem menos, nem melhor ou pior. A pessoa consciente da sua unicidade amplia a autorresponsabilidade e se compromete a transformar o próprio caos em ordem.

O que você pensa influencia o que você sente e faz. A questão é que, às vezes, o pensamento contém distorções, falhas cognitivas ou erros de lógica. Não aceite qualquer coisa que passe pela sua cabeça como sendo 100% verdadeira. Examine as evidências e verifique se o seu pensamento realmente condiz com a realidade a fim de responder, nas esferas emocional e comportamental, de uma forma mais adaptativa.

3)  Autoestima não é gostar de si. É cuidar de si para gostar de si. Já a habilidade de ser autocompassivo vai além da autoestima e pode ser treinada. A autocompaixão é o que nos permite enfrentar os desafios nos sentindo à altura deles. É a capacidade de valorizar o próprio tempo e presença, mesmo quando não se obtém o resultado pretendido.

A pessoa que sofre de depressão está totalmente desconectada com a vida, com suas belezas e mistérios. Mas todos nós podemos nos desconectar, de forma parcial, em algum momento do dia. O estresse e ansiedade podem nos visitar sem interromper a conexão com a vida. Para isso, é preciso aprender a viver no entorno da dor ao invés de nos concentrarmos nela o tempo todo.

A flexibilidade cognitiva e comportamental, que parece representar a simples capacidade de mudar de opinião e de atitude, pode significar uma autotransformação maior. Flexibilidade significa trocar de lugar com aquele a quem julgamos “certo”, “errado”, “bom”, “mau”, “adequado”, “inadequado”. Significa desaprender conceitos e ir além dos que os outros pensam de você para atrever-se a ser quem realmente se é.

Mérito é o exercício que fazemos para enxergar a graça. Tudo é graça: a experiência renovada a cada manhã, a dádiva de respirar, de realizar movimentos (no corpo e na alma), enxergar as cores, ouvir os sons, sentir os gostos e os abraços. Expressar gratidão e enxergar a graça é uma questão de percepção. Os nossos comportamentos relacionam-se mais com a forma como percebemos as situações (construção da realidade) do que com a realidade em si.

“Não errasse o sol por toda a noite, como poderia ser o mundo iluminado a cada nova manhã? ” Rumi (1207-1273). O acerto e o erro são interagentes, faces de uma mesma moeda, dois aspectos diferentes da aprendizagem. Ambos são significativos na medida que têm algo a nos dizer. E cada experiência cotidiana pode estar comprometida em respeitar e incorporar esses dois fenômenos na busca pelo conhecimento mais profundo de si mesmo e do outro.

Fonte: Lidiane Passos Pontes é psicóloga, graduada pela Universidade Veiga de Almeida, UVA-RJ, com formação em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro de Psicologia Aplicada e Formação, CPAF-RJ e pós-graduação em Gestão de Relações Humanas pela PUC-GO. Atende pela plataforma on-line Zenklub 

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