Acidente com helicóptero no Sul de Minas deixa dois mortos

Patrícia Santos Dumont (*)
pdumont@hojeemdia.com.br
16/06/2018 às 21:23.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:46
 (CBMMG/Divulgação)

(CBMMG/Divulgação)

Duas pessoas morreram após a queda de um helicóptero, que decolou de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), na  noite deste sábado (16), rumo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, segundo informação da Central de Controle de Voo de Brasília. As vítimas foram o piloto, Luiz Gustavo Araujo Soares e o empresário Márcio Bissoli, CEO do grupo de mineração Bauminas.

O acidente aconteceu próximo ao município de Espírito Santo do Dourado, em área de difícil acesso, às margens da MG-179. A cidade fica a 400 quilômetros da capital mineira, no Sul de Minas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros, o local da queda fica próximo de uma mata. Ao tocar o solo, a aeronave explodiu e as chamas que se espalharam pela vegetação. As peças foram arremessadas por um raio de 150 metros. 

Quatro passageiros constavam no plano de voo da aeronave, que pertence ao Banco Bradesco. Dos tripulantes, dois desembarcaram antes do acidente. No último contato do piloto com a torre de controle, na capital federal, ele teria informado sobre problemas mecânicos e dificuldades para pouso. O piloto teria declarado emergência e, em seguida, reportado a queda do helicótpero. 

A aeronave, modelo Agusta A109S fabricado em 2010, está regular, conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) tem validade até junho de 2022. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) - organização do Comando da Aeronáutica - assumiu a investigação técnica das causas do acidente.

Investigações

Neste domingo, 17, investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) iniciarão os procedimentos para coletar dados como fotografias da cena do acidente e fazer a retirada da peças da aeronave para análise. Eles também devem reunir documentos e ouvir relatos de pessoas de pessoas que assistiram à ocorrência.

(*) Colaborou Luciana Sampaio

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