Motim, fuga, tentativa de fuga e de suicídio. Todos esses delitos agora podem ser registrados por agentes socioeducativos, desde que as ocorrências aconteçam dentro das unidades de internação de adolescentes. Até então, era necessário a presença de um policial militar para confeccionar o Boletim de Ocorrência.

A novidade, que já está em vigor, aumentou para 19 registros que podem ser feitos pelos profissionais. Há um ano, o número era restrito a dez. Com a medida, o governo espera reforçar a segurança nas ruas e aumentar a economia, uma vez que não será preciso o deslocamento de viaturas e militares.

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), cada ocorrência policial registrada demandava, em média, o empenho de três policiais militares e uma viatura. Desde o início do projeto, em novembro de 2016, 640 ocorrências foram registradas nas unidades socioeducativas do Estado. Desse total, 570 foram realizadas pelos agentes. 

Com a inserção das novas naturezas criminais, a expectativa é que esse número seja ampliado. “Ganhamos agilidade no atendimento das ocorrências e evitamos o deslocamento de agentes e veículos oficiais na escolta desses jovens até as unidades policiais. Isso fortaleceu a segurança interna”, destacou o diretor de segurança do Centro Socioeducativo Lindéia, Leomar Oliveira.N/A / N/AClique na imagem para ampliá-la

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