Alerta provoca corrida pela vacina nos postos de BH

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
10/01/2017 às 23:06.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:23

Após o alerta de surto de febre amarela em pelo mesmo 15 cidades de Minas, várias pessoas começaram a peregrinação em postos de saúde da capital mineira. A grande procura pegou algumas unidades de saúde de surpresa. 

No Centro de Saúde Carlos Chagas, no Santa Efigênia, região Leste, as doses acabaram no início da tarde de ontem. A procura pela imunização chegou a aumentar a demanda em dez vezes. “A média de atendimento para vacinação em adultos é cinco por dia. Hoje (ontem), foram mais de 50 pessoas”, contou uma funcionária, que pediu para não ter o nome divulgado.

O estudante Leonardo Rodrigues Souza, de 18 anos, aproveitou a sua estadia na capital para se vacinar. Morador de Ipanema, região Leste do Estado, conta que após a divulgação do surto da doença, a vacina acabou na cidade. “Lá, a fila é enorme e ainda tem que contar com a sorte de ter a vacina”, disse.

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De viagem marcada para a região do Vale do Jequitinhonha, o comerciante Marcone da Costa Gomes, de 48 anos, garantiu a imunização da família. “Pela manhã, meus sobrinhos e minha mãe se vacinaram. Consegui tomar uma das últimas doses. Não quero arriscar viajar sem estar protegido”. 

Em falta
O auxiliar administrativo Jesus Márcio Gonçalves, de 37 anos, não teve a mesma sorte. Ele conta que já procurou pela vacina em três postos e não encontrou. “Passei em postos de saúde de Venda Nova e região Centro-Sul e não consigo vacinar”, relatou. 

No Centro de Saúde Oswaldo Cruz, no bairro Barro Preto, a fila começou às 7h e o medicamento acabou ainda mais tarde. “Tínhamos a quantidade regular para um período comum. Hoje (ontem) a demanda surpreendeu tanto de adultos quanto de crianças”, disse uma enfermeira que solicitou anonimato. 

Quem procurou a vacina no Centro de Saúde Tia Amância, no bairro Coração de Jesus, região Centro-Sul da capital, teve mais sorte. Apesar de movimentado, não houve registro de falta de medicamentos no local. A família do Luca Carvalho, de dez meses, tratou de colocar a carteira de vacinação em dia. “Ele não tomou com nove meses porque ficou doente. Quando soubemos do surto corremos para garantir a vacina da família toda”, disse a dona de casa Karla Carvalho, mãe do garoto. Editoria de Arte / N/A

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