Alexandre Kalil libera repasse de R$5 milhões para o Hospital Sofia Feldman

Ana Cláudia Ulhôa*
aulhoa@hojeemdia.com.br
22/03/2017 às 18:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:50
 (Reprodução)

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A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou no final da tarde desta quarta-feira (22) que depositou R$5 milhões na conta do Hospital Sofia Feldman, no bairro Tupi, na região Norte da capital. Esse repasse é fruto de uma promessa feita pelo prefeito, Alexandre Kalil (PHS), no dia 8 de março de 2017.

Nessa data, um grupo de funcionários, familiares de pacientes e comunidade local se mobilizaram para chamar a atenção da situação financeira da instituição, que não tem conseguido pagar todas as suas dívidas. Atualmente, a unidade de saúde, que tem atendimento completamente gratuito, recebe R$ 4,5 milhões mensais. Seria necessário mais R$ 1 milhão mensal para arcar com os custos administrativos.

Diante disso, Kalil prometeu dar um auxílio ao hospital. Ele também afirmou que recorreria ao governo federal para atrair maior repasse do Serviço Único de Saúde (SUS). Em nota enviada à imprensa nesta quarta-feira (22), o prefeito reforçou o pedido chamando a atenção dos governos estadual e federal para que se juntem à administração de Belo Horizonte, “com boa vontade e humanidade, para resolver os graves problemas que afetam os hospitais da capital”. 

Alcance

O Hospital Sofia Feldman é referência nacional em parto humanizado e tem 170 leitos. Em 2016, 45% dos partos realizados no hospital foram de mulheres residentes na capital. A maternidade recebeu pessoas de 300 municípios do Estado, por ser referência no atendimento a partos de alto risco e por ter mais de 80 leitos nas unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de Cuidados Intermediários (UCI).

A unidade também é reconhecida em todo o páis pelo trabalho diferenciado no tratamento dado à gestante. O hospital conta com uma taxa de 72,8% de partos normais, estatística que só não é maior porque a maternidade recebe um grande número de mulheres que vivenciam uma gravidez de risco. 

Entre os bebês que tiveram de ficar internados em 2016, 34% eram filhos de moradoras de cidades que não fazem parte da região metropolitana.

*Com Tatiana Lagôa

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