Após quase sete anos fora de circulação, a água mineral Araxá volta aos mercados de Minas Gerais, Brasília, Goiás e Norte de São Paulo, na segunda-feira (25), data em que a engarrafadora será inaugurada. A marca é a terceira a ser relançada. Em 2008, foi a vez da Caxambu e, no ano passado, da Cambuquira. Em dezembro, a Lambari deverá completar a lista.

Segundo o superintendente executivo da subsidiária Copasa Águas Minerais de Minas, responsável pela produção, administração e comercialização das águas minerais, Eduardo Raso, foram investidos quase R$ 30 milhões em reforma de instalações prediais, equipamentos e instalações industriais nos últimos cinco anos. “Neste ano, vamos investir mais R$ 4 milhões”, adianta.

Em 2005, as quatro marcas, tradicionais no Estado, deixaram de ser comercializadas depois que o contrato de arrendamento da empresa Superágua, detentora do direito de exploração das fontes, chegou ao fim.

Em meados de 2006, o governo mineiro assumiu o trabalho de resgate dos produtos em um projeto atrelado à proposta de aumentar o turismo na região. “Todas as fábricas passaram por um grande processo de reestruturação para se adequarem às determinações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os parques também foram totalmente revitalizados”, pontua Raso.

Embora não divulgue o faturamento das envasadoras, o superintendente executivo acredita que, neste ano, a receita deverá dobrar. “Os números são crescentes, mas não foram muito positivos no ano passado. Porém, cada fábrica que entra aumenta o mix de produtos, o que torna a comercialização mais fácil”, aponta.

Uma das estratégias adotadas pela subsidiária para alavancar as vendas foi a de lançar a versão da água Caxambu sem gás para formar par com a Cambuquira, naturalmente gasosa.

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