Após tragédia em São Paulo, PBH se junta ao Estado para aumentar a segurança em prédios ocupados

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
04/05/2018 às 21:37.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:40
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

A Prefeitura de Belo Horizonte vai compartilhar os levantamentos preliminares sobre a situação dos edifícios que abrigam ocupações irregulares com a mesa de negociação instalada na Secretaria de Governo do Estado, que trata das ocupações na cidade.

A mesa, que é formada por representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Corpo de Bombeiros Militar e  Polícia Militar, passa a contar também com a participação dos órgãos da PBH.

Segundo a PBH, cerca de 500 pessoas ocupam três prédios na capital. Um dos endereços é o antigo prédio do INSS, de propriedade da União, na rua Caetés, na região Central. Outro local ocupado é o prédio da Secretária de Estado da Saúde, que fica na avenida Afonso Pena e o terceiro, uma construção particular entre a rua Espírito Santo e a avenida Amazonas.

Esse compartilhamento de informações é um esforço conjunto para evitar catástrofes como a registrada em São Paulo. No dia primeiro de maio, um prédio de 24 andares, que ficava na avenida Rio Branco, na região do Largo do Paissandu, desabou após um incêndio. O local era ocupado por 146 famílias de um movimento social de defesa ao direto a moradia.  

Várias secretarias como a de Segurança e Prevenção (SMSP), de Obras e Infraestrutura (SMOBI), da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil (Supdec), da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) e da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) vão discutir a situação dos imóveis abandonados e medidas para aumentar a segurança nesses locais.

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