Apesar dos percalços no país, há quem vá guardar lembranças agradáveis de 2016

Patrícia Santos Dumont
pdumont@hojeemdia.com.br
31/12/2016 às 08:02.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:16

de um ciclo que se encerra hoje. 

Há quatro anos, a advogada Bárbara Mourão Blanck Carloni, de 37 anos, passou a desejar um bebê, junto com o marido, o administrador Tiago Carloni, 34 anos. Bernardo chegou ao mundo em 30 de julho. Para ela, o primogênito simboliza um ano ímpar e especial. “O ano de 2016 foi realmente muito difícil para o país, com uma série de problemas graves. Mas, no âmbito pessoal, foi muito especial, pelo nascimento do meu primeiro filho, com quem passei a sonhar quando conheci o Tiago”, conta a advogada, que descobriu a gravidez em dezembro, estreando o ano novo com pé direito. 

Frutos colhidosArquivo PessoalPRESENTE DUPLO – Joanna concluiu a segunda graduação, em medicina, e deu a luz ao primogênito, Lucas

 A dentista, e agora médica, Joanna Gonçalves Faria, de 33 anos, teve um ano parecido. No caso dela, porém, ao invés de um só presente, ganhou dois: o primeiro filho e o diploma da segunda graduação. “Realizei sonhos e colhi os frutos de grandes esforços. Lucas foi muito desejado e “milimetricamente” planejado. Nasceu forte e saudável. Finalizar essa graduação e me tornar também médica foi e é algo extremamente valioso pra mim”, comenta.

Assim como muitos brasileiros, Joanna também enfrentou perrengues. A mudança de Belo Horizonte para São Paulo, onde vive agora com o marido e o filho, foi planejada, mas nem por isso fácil. “Posso dizer que senti de tudo nesse ano! Fisicamente, a gestação não podia ter sido melhor. Mas, emocionalmente, ainda que tudo tivesse sido bem planejado, senti muito um pouco de tudo”, diz.
 
Para a psicóloga clínica Patrícia Alvarenga, nessas horas, pensar positivo faz toda a diferença. Ainda que a conjuntura não ajude, caso do controverso 2016, direcionar o foco para os próprios desejos é o segredo. Isso vale para a entrada de 2017. “É preciso ter motivação e parar de reclamar, ver as coisas boas e que são mais importantes para cada um de nós”, ensina. 

CelebraçãoCamila Magalhães/divulgação

SONHO REALIZADO – Patrícia e Lucas oficializaram a união de 7 anos, graças a um presente da “fada madrinha”

A bailarina Patrícia Resende Soares, de 34 anos, teve o ano salvo por um motivo para lá de especial: conseguiu, sete anos após dividir o teto com o “namorido”, oficializar e celebrar a união. “Sempre quisemos casar, mas faltava dinheiro para fazer alguma coisa e chamar todo mundo. Um dia, minha madrinha, que chamo de fada madrinha, ligou para me parabenizar pelo aniversário e disse ‘Vamos fazer isso logo. Vou dar uma festa!’”, lembra. Em 2 de julho, Patrícia e Lucas subiram ao “altar”, cercados pela família e por amigos. “Foi maravilhoso!”, resume a bailarina. 

O empresário Teodoro Peluso Filho, de 61 anos, também teve um ano de dar inveja na concorrência. Dono do restaurante Fratelli D’Itália, no Santa Efigênia, região Centro-Sul de BH, ele driblou a crise, manteve a clientela e até promoveu um funcionário. “Se continuar desse jeito (em 2017) estará ótimo. Não tenho do que reclamar. Acredito que a combinação do cardápio com um atendimento que valoriza o cliente e a propaganda boca a boca fizeram toda a diferença”, opina.Flávio Tavares/Hoje em Dia
VENTO EM POPA – Restaurante de Peluso driblou a crise econômica e manteve a clientela e o faturamento

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