Arquidiocese negocia com noivas para começar obra na Igrejinha

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
15/10/2016 às 15:33.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:14
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

Em uma nova tentativa para solucionar o impasse entre casamentos agendados na Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, e a reforma nas estruturas danificadas do templo, a Arquidiocese de Belo Horizonte informou, neste sábado (15), que vai disponibilizar outras igrejas "de grande simbologia" para a realização das cerimônias.

 “Oferecemos às noivas opções de realizar as cerimônias em outras paróquias. Estamos disponibilizando outras igrejas de grande simbologia para que as noivas consigam ter a celebração”, disse o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, em entrevista coletiva realizada em evento promovido pela Cúria Metropolitana.

As obras de restauro estão previstas para serem iniciadas no próximo mês. Na nova proposta da Arquidicose, as cerimônias já agendadas poderiam ser transferidas para outras igrejas tradicionais como Boa Viagem, dentre outras. Para tentar conciliar as celebrações e a restauração, a Arquidiocese de BH e a Prefeitura fizeram um acordo  para que as obras comecem pela área externa da igreja.

“A equipe técnica da obra junto com a pastoral está tentando achar soluções para atender aos dois lados. Por isso, as intervenções começam agora pelo lado de fora e a parte interna a partir de janeiro”, reforçou o arcebispo.

Noivas x obras

Uma das representantes das noivas ouvida pela reportagem disse que a proposta ainda não foi debatida pelo grupo. A agenda de celebrações na Igrejinha tem marcações  até novembro de 2017. 

Nesta semana, o Hoje em Dia mostrou que a restauração, orçada em R$ 1,4 milhão, precisa começar no próximo mês para que não haja a devolução do dinheiro liberado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. O restauro já foi adiado duas vezes por causa de celebrações e matrimônios já agendados para a capela. “Se essas obras não começarem no próximo mês iremos perder os recursos, pois teremos que devolvê-los ao governo federal”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira.

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