Até 500 mil mudas para resgatar áreas degradadas pela mineração

Hoje em Dia
26/06/2014 às 07:51.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:09
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Um grande projeto de recuperação da flora nativa da região Sudeste está em andamento, abrangendo o Estado de Minas Gerais e o norte do Estado do Rio de Janeiro. Mais de 262 mil plantas, de 300 espécies, já foram resgatadas, e 300 mil mudas nativas foram produzidas. O programa de resgate de flora para recuperação de áreas degradadas é encabeçado pela Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American, com um investimento de cerca de R$ 20 milhões, com possibilidade de aportes adicionais de até R$ 10 milhões para os próximos dois anos.


O programa é decorrente da implantação do Projeto Minas-Rio da Anglo American. Atualmente, o programa está em fase final de obras em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, com o objetivo de preservar a biodiversidade e recompor a flora da região onde a empresa irá operar.


O foco da companhia é o salvamento de espécies raras, ameaçadas e endêmicas, a produção de mudas e a reintrodução de plantas para que novas comunidades de espécies vegetais se estabeleçam em áreas destinadas à restauração da flora.


A estimativa é que, até o final de 2014, quando for feito o primeiro embarque de minério de ferro do Projeto Minas-Rio, tenham sido produzidas mais de meio milhão de mudas, de 205 espécies, nos três viveiros de produção de mudas da companhia, localizados nos municípios mineiros de Conceição do Mato Dentro, Tombos e Santo Antônio do Grama. Os três locais possuem, respectivamente, capacidade de produção de 350 mil, 130 mil e 70 mil mudas. O viveiro em Conceição do Mato Dentro terá a capacidade expandida para 450 mil.


Um dos destaques do trabalho da Anglo American, inclusive nacionalmente, é a iniciativa de resgate de espécies raras e endêmicas dos campos rupestres ferruginosos, terminologia comumente dada à vegetação de canga e associada à presença de minério de ferro.


Estudantes demonstram que a decoração pode ser sustentável


Estudantes do Cotemig Colégio e Faculdade apresentaram, no início do mês, o resultado de um projeto que nasceu na sala de aula e pode ganhar as residências. Eles estudaram e desenvolveram técnicas para se reaproveitar pneus usados e, com isso, criaram objetos de decoração, como pufs. Por enquanto, eles estão disponíveis nas dependências da instituição, mas a ideia pode servir de embrião para empresas e decoradores.


Os espaços de convivência do Cotemig, Colégio e Faculdade, ganharam recentemente um mobiliário sustentável. Os pufs, confeccionados através da reutilização de pneus, estão disponíveis para uso dos alunos nas unidades Barroca e Floresta.


São 45 pufs cobertos com os banners, utilizados nas campanhas publicitárias da instituição, que aliam o conforto dos estudantes à causa ambiental. Para se ter ideia do impacto positivo dessa ação, estima-se que cada pneu demore mais de 600 anos para se decompor no ambiente.


Usar esse material de forma benéfica e criativa é uma alternativa para que os 30 milhões de pneus jogados fora a cada ano no Brasil tenham um destino adequado. Uma iniciativa bem atual.


A Faculdade Cotemig possui, desde 2007, o Selo de Instituição Socialmente Responsável, concedido pela ABMES, Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior.


O prédio da unidade Barroca foi projetado priorizando o uso da tecnologia para economia de energia e utiliza a ventilação cruzada, evitando o ar condicionado.


Todos os prédios do Cotemig possuem sensores de luminosidade e de presença, para que não haja luzes acesas sem necessidade. As torneiras possuem temporizadores para impedirem desperdício de água.


 

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