Balada classe A toma as pistas da noite de BH

Renato Fonseca - Hoje em Dia
22/07/2014 às 07:52.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:28
 (Thiago Poncherello)

(Thiago Poncherello)

No interior, o ambiente é requintado. Sofás em couro, mesas decoradas e, não raro, lustres de cristal. No bar, variados rótulos de bebidas importadas. Na pista de dança, batidas eletrônicas embaladas pelo que há de mais moderno em equipamentos de som e iluminação. E, curtindo toda essa pompa, uma seleta clientela.

Com estilo próprio e atraindo um público “classe A”, as boates e os lounges mais sofisticados de Belo Horizonte também são sinônimo de sucesso na agitada vida noturna da capital dos botecos. De olho neste exponencial mercado, só neste mês duas casas noturnas voltadas para o mercado de luxo abrem as portas em BH.

No último dia 5, a filial de uma badalada boate de Nova Iorque, club Provocateur, foi inaugurada. Os responsáveis pela novidade são Marcelo Diogo, Pedro Henrique Cruz e Hugo Almeida, em parceria com um grupo de investidores locais. Um prédio da década de 50, totalmente remodelado, na esquina das avenidas do Contorno e Prudente de Morais, no bairro Santo Antônio, abriga a unidade belo-horizontina. São 600 m² distribuídos em três pavimentos, com capacidade para 300 pessoas. “O mercado de luxo tem crescido em todo o mundo. O brasileiro está em busca de produtos e entretenimento de qualidade. O nosso diferencial é a sofisticação, preservando o estilo da nossa matriz nova-iorquina”, afirma Marcelo Diogo.

VITTA

O mesmo conceito de exclusividade tem o lounge Vitta, previsto para ser inaugurado no próximo sábado. O novo espaço, no bairro de Lourdes, pode receber até 150 pessoas e funcionará às sextas e aos sábados. Um dos idealizadores é o empresário Lucas Vereza.

“Nossa expectativa é muito boa. BH tem uma demanda para esses espaços. O público é seleto, mas tende a crescer”, diz Vereza, que foi um dos fundadores da boate Cinco, em Nova Lima, e está à frente da produtora de eventos Prime.

Atendimento diferenciado, clientela fiel e glamour

Enquanto novas casas noturnas buscam espaço no mercado de luxo, outras já estão consolidadas, têm fiel clientela e fazem parte da história das baladas da capital mineira. É o caso da nasala, que há 14 anos funciona no Shopping Ponteio, no bairro Santa Lúcia, Zona Sul de BH. O espaço passou pela quarta reforma estrutural, ganhando mais cores e contornos.

“A execução dos nossos trabalhos leva em conta, sempre, a qualidade no atendimento aos nossos clientes. É a personalização do atendimento. Nossos clientes são chamados pelo nome. Seja a primeira ou a décima vez que eles vêm, serão atendidos da melhor maneira possível. Cada noite é única e cada cliente também”, destaca o sócio-gestor da nasala, Kiko Gravatá.

Além de todo o atendimento diferenciado e personalizado, a nasala disponibiliza o espaço e o grupo de funcionários para realização de eventos corporativos, festas de aniversário e casamentos. O evento contratado ainda conta com buffet e serviços completos, além da estrutura de som e iluminação dos DJs da casa.

SÓ ÀS QUINTAS

Também sinônimo de sucesso e requinte na noite de Belo Horizonte é a festa do #Secreto, que acontece às quintas-feiras no restaurante Primo-Prima, na Savassi. Há três anos os empresários Pedro Lobo, Leo Ziller e Ricardo Laudares, conhecido como Natal, promovem o evento na noite da cidade.

O bom momento se deve, conforme Pedro Lobo, à sintonia afinada dos sócios e, principalmente, à fiel clientela. “Nós (os sócios) temos uma ótima relação e os frequentadores são amigos nossos ou conhecidos dos amigos”, diz Pedro Lobo, que acredita no potencial da capital para abrigar novos espaços como esses. “Até o fim deste ano, com toda certeza, surgirão novas opções em Belo Horizonte”, garante o empresário.

Nome na lista de espera

Participar das badaladas e sofisticadas festas do mercado
de luxo de BH não é tão simples. Na maioria dos espaços,
o cliente só entra com nome na lista ou se for convidado.

Lá dentro, é preciso estar disposto a gastar. As casas oferecem as melhores e mais caras bebidas. Garrafas de champanhe dificilmente saem por menos de R$ 500.
 

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