Belo Horizonte ganha mais um ‘vigia’ do ar

Danilo Emerich - Do Hoje em Dia
21/07/2012 às 08:55.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:43
 (André Brant/Hoje em Dia)

(André Brant/Hoje em Dia)

Com quase dois anos e meio de atraso, a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte, passa a contar com uma estação de monitoramento da qualidade do ar. A montagem do equipamento foi concluída na quinta-feira, como compensação ambiental pela construção da nova sede do governo. O funcionamento está previsto para ser iniciado até o mês que vem.

O acompanhamento da emissão de poluentes, que deveria estar sendo feito desde a construção do complexo, esbarrou na burocracia. O ar foi monitorado uma única vez na região, por uma estação móvel, que foi desativada devido ao sucateamento. Na época, a qualidade atmosférica foi considerada boa.

Segundo a diretora de Planejamento e Otimização do Gasto da Intendência da Cidade Administrativa, Raquel Andreia Franco, não foi definido prazo para a instalação do equipamento. O atraso ocorreu devido à licitação para compra dos aparelhos importados.

A aquisição, instalação e manutenção preventiva da estação estão orçadas em R$ 1,5 milhão. O aparelho funciona em um contêiner e envia os dados à Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), responsável pelo monitoramento da qualidade do ar.

Segundo o gerente de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões da Feam, Flávio Daniel Ferreira, os dados sobre a qualidade do ar em Minas, de 2011, estão sendo concluídos.

Em outubro, o Hoje em Dia mostrou que a concentração de poluentes, como ozônio e material particulado, aumentou em 2010, na comparação com o ano anterior, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em algumas estações, os índices chegaram a dobrar, superando os limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste ano, segundo Flávio, a qualidade do ar se mantém “dentro dos limites aceitos”. No site da Feam, o monitoramento mostrava, ontem à tarde, condição de boa a regular. “Na região metropolitana, Betim e Ibirité tendem a apresentar piora na qualidade”, ressalta o gerente da Feam.

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